Praia, peixe, pestana. 

Hoje aproveitamos o feriado indo à praia.
Calor, água gelada, areia.
Vocês não sentem saudades de brincar na areia não? Falei para meu marido que, por enquanto, eu penso em ter filho nessas horas: quando eu quero uma desculpa para, com quase trinta anos, ficar construindo castelos (desengonçados) de areia. Não que a ausência me impeça, esse é o tipo de mico que eu pago sem problema nenhum. Mico é roubar e não poder carregar, tudo mundo sabe. Deixar de brincar na areia quando se tem vontade é só ser um velho recalcado.
E ainda, no fundo, no fundo, vou ser absolutamente sincera com vocês, uma das melhores coisas a respeito da areia da praia, é o fato de que ela, as vezes, vai parar dentro da boca e você, como quem não quer nada, fica ali, só mastigando e estalando os grãozinhos (o que, na verdade, é mais um tabu nacional. Eu tenho certeza de que todo mundo passa por isso, mas niguem fala sobre ou admite que gosta).
Depois da praia, peixe. Muito bom. Com uma vista maravilhosa. No restaurante Point de Grumari. Já foram? Dá para ver o local (inacessível) onde o fora Temer passou o carnaval, se não me engano. Lindo o lugar. Isso que salvou o fora Temer, na verdade, por que, se não, os frequentadores do restaurante, durante os dias de carnaval, não teriam hesitado em mandar a coisa toda pelas ares com um tiro de canhão (rumores que ouvimos).
Enfim, na volta, quem não dirige, cochila no carro. Chegando em casa, mais cochilo. Ainda bem que alguém aqui pensou: tudo bem que são apenas sete da noite e eu só vou dormir meia horinha, mas eu vou botar o celular para despertar, só por garantia, para poder ter certeza de que eu vou acordar para escrever o texto do blog.

Sobre os nãos que fazem sentido.

Um dia desses, conversando com minha mãe, eu me lembrei de uma coisa que ela costumava falar quando eu era adolescente:
“Se tem que decidir agora, é não”.
Ela dizia isso quando eu pedia alguma coisa para ela e demandava resposta imediata. Acontecia normalmente assim: eu pedia alguma coisa (geralmente para ir a algum lugar, não sei se minha mãe concordaria comigo, mas na minha memória eu pedia muito mais para ir a lugares do que dinheiro para adquirir coisas) e ela dizia que ia pensar a respeito, eu, impaciente, insistia, insistia e insistia. Aí ela respondia que se não tinha tempo para pensar a resposta era não. Eu tive uma adolescência tranquila. Nunca fiquei trancada dentro de casa, isso me faz concluir que não houve um exagero nos nãos. Era, me parece, apenas uma questão de não decidir sob pressão favoravelmente, já que se tratava da minha vida e a vida dos filhos é sempre delicada para os pais. Era necessário pensar com calma e avaliar a situação: quem ia, para onde, que horas voltava, como ia etc. (E, é claro, era necessário um tempo para digerir o medo. Os pais sempre têm medo, todos temos medos, mas eles tem que ser superados para que possamos viver nossas vidas).
Eu lembrei dessa fala dela enquanto estávamos conversando a respeito da minha dificuldade atual de dizer não para certas pessoas em determinados momentos. Ela nem lembrava mais, mas eu disse: “Vou começar a fazer que nem você fazia comigo”! Eu estou pensando em reabilitar essa estratégia parental e adaptá-la às situações que estão me dando dor de cabeça.
O que acontece normalmente é que, quando eu me encontro em uma situação na qual eu tenho que decidir algo, dar uma resposta para alguém, me sinto pressionada e digo sim. Depois eu me arrependo e não consigo voltar atrás e dizer o não que eu gostaria de ter dito (pois dizer não é sempre difícil e se ele vem depois do sim então… Ah! Gera decepção na outra pessoa e aí piora tudo mais ainda. Decepção e desaprovação são sentimentos difíceis de lidar, principalmente quando você tem o problema de querer agradar todo mundo). Eu vou passar a pedir um tempo para pensar (já tem um treino para eu conseguir fazer isso) e se a pessoa insistir, eu vou simplesmente dizer não. Depois que eu tiver tempo para pensar, se eu quiser, eu volto atrás e digo sim (as pessoas gostam quando você muda de idéia favoravelmente ao que elas desejam, portanto isso seria muito mais tranquilo do que voltar atrás e dizer não).
Tá aí. Vou ter isso em mente para começar a colocar em prática; e fica a dica, se quiser a frase emprestada, pode usar!

Raiva. 

Eu quero que você saiba que eu estou muito puta com você. Eu passei o dia fervendo de raiva. Muita raiva. Tremendo de raiva. Minha vontade era de socar a parede fingindo estar socando a sua cara. Mas eu não soco paredes. Eu escrevo parágrafos e parágrafos de desabafo repletos de imaginação. E assim, a minha raiva se torna produtiva e positiva e eu crio algo universal a partir dela. Deste modo eu me vingo e lido com as minhas emoções enquanto você fica aí sendo babaca e desperdiçando oxigênio e fazendo nada; eu ainda estou aqui usando sua traição para cumprir mais um dia da minha meta. Eu vou me superar a cada dia, enquanto você canta vitória e fala mal de mim pelas minhas costas. E a melhor parte? Se você ler isso, você não vai jamais ter certeza de que eu estou me referindo a você! Eu sei que essa pergunta vai ficar martelando na sua cabeça: “Será que era para mim aquele texto”? E você NUNCA vai ter certeza e esse requinte de crueldade estilo tortura psicológica Hollywoodiana me deixa feliz e excitada para caralho! Hahahhaha (risada malévola).

Você tem uma amiga em mim. 

O que podemos fazer por aqueles que vivenciam a perda de uma pessoa amada? O que dizer?
Quem já passou por isso sabe que não tem resposta certa para essas perguntas. A única coisa que importa é que a gente consiga se fazer presente para aqueles que estão sofrendo.
Então, lembre-se de que, se você precisar de mim, eu estarei sempre aqui, pode me chamar. Mas não se espante se eu um dia bater de surpresa na sua porta só para a gente sentar um pouco na mesa da cozinha e bater um papo entrecortado enquanto cozinha o jantar.

O mundo fora da casa dos pais. 

Sair da casa dos pais significa o fim da ilusão de que as coisas funcionam.
Desde que eu fui morar com meu marido, a gente já teve incontáveis chuveiros queimados, dois vazamentos, uma chave que quebrou na fechadura e nos deixou trancados do lado de fora num domingo à noite, um vizinho que não tomava as providências necessárias para o ar dele parar de pingar dentro da minha casa e a mais recente novidade: o vizinho do nono andar está incomunicável e está vazando uma cachoeira do apartamento dele até o térreo. Sim. A água está passando pelo chão!!! Me desculpe, mas puta que pariu!!! A á-gua es-tá pas-san-do pe-lo CHÃO!!! Isso é muito assustador. Eu estou com medo do prédio desabar durante a noite. Sem brincadeira, o barulho da água descendo parece o de um córrego. Eu escuto aqui da minha casa porque esta catástrofe está acontecendo na minha coluna. Eu ainda estou sem água. Como pode? Quando eu morava com a minha mãe, o mundo funcionava melhor. Meu marido, principalmente, que nunca nem teve que tirar pó dos móveis ou lavar o banheiro nos fins de semana, sente muito o absurdo dessa situação. Me diz como é que o mundo não explodiu ainda?!

Clash Royale. 

Eu nunca gostei muito de esportes. Por isso, nunca tinha descoberto a emoção que é torcer para alguém ou um time em uma competição.
Eu até tenho um time de futebol (poucos brasileiros não tem, não é? É aquele time do seu pai ou o time para o qual seus amigos torcem. Até minha avó tem um time secreto do coração) e tal, mas nunca levantei da cadeira e fiquei em pé pulando e gritando, querendo que uma pessoa ou um tine ganhe uma partida de alguma coisa. Nem mesmo em jogo do Brasil na copa eu tenho essa sensação.
Mas… Nossa! O que são esses novos jogos de aplicativos no celular! Eu descobri o prazer de tocer, com o Clash Royale.
O jogo consiste numa espécie de batalha online entre você e um oponente. Cada um dos lados tem três torres, duas adiantadas de defesa, que atacam os oponentes com flecha conforme eles se aproximam e uma recuada que fica inativa até uma das duas torres da frente caírem, que é a Torre do Rei. Ganha quem tiver derrubado mais torres do oponente quando o tempo termina ou ganha-se imediatamente ao destruir a Torre do Rei do oponente. Cada um utiliza um deck de oito cartas selecionadas dentre as inúmeras opções de cartas do jogo. E é basicamente isso.
E existem campeonatos mundiais dessas coisas! Um universo que eu desconhecia completamente! Mas, ainda bem, meu primo me fez baixar esse jogo há algum tempo. Ele está sempre por dentro dos jogos do momento e eu me atualizo com ele.
Eu nunca havia me identificado com nada a ponto de torcer e de acompanhar as disputas de um esporte.
Fiz natação quando era pequena, mas assistir ao esporte para mim é chato, pois eu só vejo água para tudo que é lado; a minha paixão pelo basquete foi altamente desencorajada porque eu sou baixa, então eu perdi o interesse, enfim… Esse joguinho de celular especificamente, eu jogo sempre. Toda noite antes de dormir ou durante o dia em períodos curtos de folga (cada partida leva três minutos, podendo ser prorrogada por mais um para desempate, às vezes, é esse tempo que eu uso para me distrair em uma pausa nos estudos). Então, essa relação com o jogo me levou a, de fato, começar a torcer e acompanhar os campeonatos!
A experiência de torcer, torcer mesmo por um negócio, é muito intensa. Porque você sente aquela tensão, você quase infarta, e depois, tudo se resolve… E você fica naquela sensação de relaxamento e felicidade. Mesmo quando seu jogador favorito ou time perde. Sim. Se você julga que seu time jogou bem, você fica feliz mesmo com a derrota. Não um feliz de “bobo alegre”, mas um feliz de “dever cumprido”, de quem deu tudo de si. Você sente isso junto com quem está lá disputando.
Essa sensação é bem boa. Então a dica é que vale a pena encontrar alguma coisa pela qual torcer de verdade se você ainda não tem isso na sua vida.

Meu Blog me sabota. 

Eu estou muito irritada hoje! Pensei em escrever sobre um tema a respeito do qual eu já escrevi antes. Fui dar uma olhada no Blog para reler o tal texto. Mas, o próprio Blog está sendo o principal sabotador da minha meta de escrever no Blog todo dia!
Ele está pulando meses inteiros de textos publicados. Ele me mostra um texto de vinte e dois de fevereiro e o próximo da lista é de dezenove de dezembro! E cada vez que eu atualizo ele troca os textos nas não mostra a lista correta.
Esses sabotadores são complicados, por se tratarem de sabotadores externos. Eu posso fazer tudo que está ao meu alcance e ainda assim não conseguir resolver o problema, pois é uma questão do sistema deles.
Eu tenho como contornar está situação mesmo ela estando fora do meu controle (além de mandar email para lá, entrar em contato com suporte técnico etc)? Se eu realmente precisasse escrever sobre esse tema no qual havia pensado, eu conseguiria?
Sim!!!
Bom, isto não é o fim do mundo porque eu tenho salvos todos os textos que eu já escrevi até hoje. Uma parte no computador e outra no celular.
Talvez eu estivesse na rua até depois de meia noite e não conseguisse publicar sobre o tal tema hoje se o texto que eu precisava consultar estivesse salvo apenas no computador (este não é o caso e o tema do texto de hoje já mudou de qualquer forma). Mas uma hora eu teria acesso a todos os meus texto (e, com essa precaução, eu não corro o risco de, ao final de um ano, não ter os 365 textos registrados e acessíveis para me proporcionar a satisfação de ter cumprido a meta).
Sabotadores externos (aqueles que estão fora do nosso controle) são chatos e irritantes. A discussão sobre eles é bastante delicada e polêmica.
A única coisa que me arrisco a afirmar, por enquanto, é que nós nos fazemos um favor se nos esforçarmos para enxergar as adversidades como estando dentro do nosso controle, porque o que está dentro do nosso controle a gente pode controlar (lógica infalível, certo?) e isso é bom. Coisas que a gente controla a gente pode mudar para melhor. O que está fora do nosso controle ou a gente não muda, ou temos que arrumar um jeito de meramente contornar a situação.
Ainda bem que esta sabotagem do Blog já está contornada pelo meu cuidado em armazenar os textos.

Lavar as mãos depois de ir ao banheiro saiu de moda?

Acho que saiu de moda isso de lavar as mãos depois de ir ao banheiro.
Há umas semanas, eu estava na CADEG, com a minha mãe e precisei ir ao banheiro. No caminho, passamos por uma loja de iogurte congelado. Quanto tempo faz que eu não tomo um desses! Vou comprar um já, já.
Meu plano era ir ao banheiro, porque estava apertada e depois, talvez, comprar o negócio. Mas acontece que tinha uma funcionária da loja dentro do banheiro e eu a vi sair sem lavar as mãos. Resolvi não comprar o iogurte.
Talvez tenha algum mecanismo, algum ritual de higienização das mãos lá no estabelecimento que a exímia de lavar as mãos ali. Esperamos que sim. Mas ela não foi a única que eu observei sair do banheiro direto se nem olhar para a pia. Nem todas as pessoas estavam indo para um estabelecimento gastronômico onde poderia ter alguma alternativa de higienização das mãos (o que eu ainda não decidi se é melhor ou pior).
Bom, agora eu fico nos ônibus, no metrô, na rua, em bares e restaurantes pensando quem é que saiu do banheiro sem lavar a mão e a colocou ali onde eu estou segurando ou encostando. É um pensamento desagradável. Mas ficar vendo constantemente as pessoas saírem do banheiro sem lavar as mãos fica renovando essa imagem na minha mente.
Enfim, se já tem um jeito melhor de evitar doenças e contaminações no dia a dia, me avisem!

Ler ou ver? Eis a questão. 

Ler um livro não é tão simples como imaginamos.
Ah, você vai na livraria, ou navega em uma loja digital, escolhe um livro e pronto! Começa a ler. E lê o livro até o final.
Não, não, não. Eu lembro a tortura que era começar a ler um livro ruim e me sentir obrigda a ir até o final. Mais triste ainda era quando se tratava de uma trilogia que desandava já no primeiro livro… Quando o livro era bom, eu ainda não estava fora de perigo. Geralmente vinha a preocupação com os personagens… Com o que o autor ia fazer com eles no final no final do livro etc. Claro que essas questões que aparecem quando você lê um bom livro, são as questões que valem a pena.
De qualquer maneira, isso não é tão acurado, pois eu sempre achei que mesmo um livro ruim valia a pena no fim das contas.de um modo diferente, certamente, mas ainda assim, não era de todo tempo perdido. Alguma coisa sempre ficava da leitura.
Agora, quando tento fazer o paralelo dessas experiências com filmes e séries eu fico insatisfeita.
Já ouvi algumas pessoas dizerem que ver uma boa série ou filme é como ler um livro. Talvez… Se você se engajar ativamente, ou seja, não só assistir, mas também pensar e debater sobre o filme ou série. Agora, se for uma produção ruim, eu tenho a impressão de que não tiramos nada, nada, nada dela. Diferentemente de quando lemos um livro ruim. O livro ruim ainda engaja mais a mente do que um filme ruim. A experiência é de outro nível.
E aí poderíamos falar das séries, especificamente. Cara, eu estou assistindo SuperNatural há treze anos! Eu não aguento mais! Mas você não consegue parar de ver. Vira um vício.
O paralelo com as trilogias ou as séries de livros é evidente. Temos séries e mais séries de TV atualmente transportando os livros para as telas.
E aí vem o argumento: porque as pessoas vêm as séries de TV, mas em bem menor escala, lêem os livros? Porque é muito diferente ler de assistir TV. Acho que o fenômeno do sucesso das séries prova isso.
Mas então, retomando o raciocínio. Ler livros tem seus problemas: se for um livro ruim e você ficar prazo à trama até o fim mesmo; perder a qualidade a medida que avança; ou ser ruim desde o início.
Esses problemas são como que potencializados quando passamos para as telas.
Se uma série ou filme são ruins, acaba que isso gera uma situação muito pior, mais vazia e menos instrutiva do que ler um livro ruim.
O último ponto que quero levantar é o seguinte: o principal argumento que eu ouço de algumas pessoas para justificar o porquê de escolherem as telas ao papel é que ler livros demora. Sinceramente, nós passamos de cinco a dez anos ou mais acompanhando uma série. Eu tenho certeza de que você demoraria menos tempo do que isso lendo um livro.
Não sou contra as séries ou filmes. Eu sou contra elas dominarem o universo da nossa imaginação.
Bom, eu me perguntaria depois desses argumentos: ler um livro ruim ainda é melhor do que ver uma série boa ou um bom filme?
Eu diria que não.
Mas eu também diria que, considerando o fato de que a escolha de séries, filmes e livros, nunca é garantida, mesmo com recomendações, resenhas etc, nunca sabemos com certeza da qualidade da obra (ou se ela será compatível com o nosso gosto) o apelo para que concedamos um lugar mais amplo para a literatura em nossa vida se sustenta.

Sobre livros de colorir para adultos (e meu ex-preconceito contra eles).

A gente é muito preconceituoso de um modo geral.

Alguns desses preconceitos são responsáveis pelas mortes de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Outros desses preconceitos nos impedem de experimentar muitas sensações positivas em nossas vidas.

É desse segundo tipo que eu quero falar hoje (mencionei o primeiro, porque trata-se de algo que sempre, sempre, sempre temos que reforçar).

 

Há uns meses eu comecei a colorir mandalas. E estou amando. E lembro que eu não comecei antes porque algumas pessoas comentaram comigo que achavam essa nova onda de livros para colorir para adultos estúpida. Eu internalizei essa crença e ela me travou por oanos.

Eu não estou dizendo que a solução para todas as pessoas é sair colorindo mandalas. Mas que é possível que seja bom para você, mas que você pode estar deixando de se beneficiar desse exercício pelo seu próprio preconceito ou pelo das outras pessoas.

No curso que eu estou fazendo (100 Days of Art Journal Therapy), disseram que colorir dentro de padrões pré-determinados nos ajuda nesse movimento, muito necessário para uma vida boa, de ser criativo dentro da rigidez do dia a dia. É verdade. Pelo menos no momento em que você está colorindo, você usa a sua criatividade para fazer algo singular, dentro do mesmo padrão que milhares de outras pessoas também estão colorindo. Isso faz sentido para mim como uma metáfora da qual precisamos nos apoderar e expandir para mais aspectos da nossa realidade.

Ainda que a sua praia não seja a de colorir mandalas, se pergunte: O que eu estou deixando de fazer por conta do julgamento das outras pessoas? Quais preconceitos eu tenho e como posso combatê-los?