Melhorar dói, não melhorar dói mais. 

Esses insights todos são como pequenos infartos no meu coração.
O que fazer com o conhecimento dessas minhas falhas?
Mas eu não paro de ver coisas que eu posso melhorar.
Às vezes me revolto.
Mas saber nossos pontos fracos é motivo de tristeza ou de alegria?
As tristezas pelas falhas me dilaceram com o peso da distância que ainda tem de ser percorrida.
As alegrias são pelo próprio conhecimento que eu tenho das falhas e a oportunidade de melhorar.
Imagina, minha nossa Senhora, se eu passo essa vida sem saber como ser uma pessoa melhor?! Se eu passo a vida convencida de que o problema são os outros e não eu? Que eu sou a infeliz vítima das feridas impostas? A donzela roubada pela bruxa má que só sabe fazer esperar o príncipe? Eu prefiro arregaçar as mangas e, se eu morresse no cativeiro (já pensou esse cinto de fadas?), não ia ser por falta de tentativa de escapar. Se eu fosse essa pessoa eu seria triste de qualquer jeito, pois essa maneira de ver as coisas dói. Quem coloca seus problemas apenas na conta dos outros e se sente impotente para resolvê-los, sofre. Quem acha que o mundo a persegue e é isso aí mesmo, sofre. A princesa indefesa, sofre.
Eu opto por sempre querer conhecer mais minhas limitações e assumir cada vez mais responsabilidade pelos meus sentimentos e pensamentos, sejam eles bons ou ruins.
Perfeição? Não. Esse não é meu objetivo. Isso nem sequer existe. Mas melhor do que eu era ontem? Aí sim. É isso que eu quero da vida. Ser melhor, mais feliz, mais competente, mais amiga, mais amorosa, mais boa filha.

Novos hábitos vivem por um fio. 

Vai ser difícil passar um dia agora sem escrever sem ter a sensação de que estou fazendo alguma coisa errada ou deixando de fazer algo muito importante.
E a vida é cruel nesse sentido. Tem estudos que mostram que levamos, pelo menos, noventa dias para adquirir um novo hábito. Mas podemos perdê-lo em alguns poucos dias se ele não for exercitado sempre.
Então, manter a vida que desejamos tem que ser um objetivo constante. Não adianta apenas chegar onde queremos, temos que continuar trabalhando para nos mantermos nesse lugar.
Portanto, é diferente, por exemplo, de querer comprar uma casa. Nesse caso a gente trabalha, junta dinheiro, sofre um pouco na mão dos corretores, encontra aquele lugar especial que procuramos e compramos o imóvel. Aí está tudo resolvido. Com a maneira como organizamos nossa vida, temos que estar sempre em movimento no caminho do autoconhecimento e do crescimento pessoal. Não importa o que você considera como uma vida que valhe a ser vivida, ela está sempre em construção, só acaba na morte e, se você para de trabalhar nela, ela se deteriora. Mas não se assute. Esse não é um discurso derrotista, mas é sim um ultimato para que você se comprometa com o que quer.

Coloque a caneta no papel e deixe a magia acontecer. 

Eu não posso negar que escrever me faz extremamente feliz. Escrever qualquer coisa. Colocar idéias no papel. Tidos os tipos de idéias; sonhos, mistérios, tesouros, unicórnios, tristezas e alegrias. Ou mesmo simples palavras. Palavras puras que fazem uma dança nova na nossa cabeça cada vez que as lemos. Palavras pequenas ou compridas, bonitas ou feias, dicionarizadas ou não. Toda palavra escrita me faz sorrir.
Quando eu começo a pensar em alguma coisa, não passa muito tempo, eu já estou com a caneta no papel, pois até pensar, eu penso escrevendo e falando alto.
Uma escrita espontânea, livre de qualquer tipo de preocupação. Desinibida e sem rodeios. Ultimamente não tão secreta quanto na época da adolescência quando eu escrevia em códigos na últimas páginas do caderno, pois muito disso vem sendo compartilhado aqui no Blog, mas tão significativa e profunda quanto. Uma escrita que me dá um frio na barriga maior do que andar em montanha-russa. 
É impressionante o fato de uma atividade tão simples dar tanto prazer. Eu fico boba. Assim como a leitura, a escrita é uma atividade que eu recomendo para todo mundo. Não importa o que você vai escrever, apenas coloque a caneta no papel e deixe a magia acontecer.

Mude sua maneira de ver a vida ou mude a própria vida. 

Quando eu vou trabalhar na Barra da Tijuca, ou em qualquer outro lugar longe da minha casa, existem algumas opções de trajeto para mim, utilizando transporte público. Todas elas são extremamente agradáveis.
A monotonia é apenas aparente, é para aqueles que não sabem apreciar o mundo. Na verdade a vida, tanto dentro quanto fora da minha cabeça, é extremamente rica.
Basta parar e prestar atenção à natureza ao redor, quando você está subindo de ônibus o Alto da Boa Vista, que você vai ter uma impressão diferente em cada viagem.
Indo de metrô, aproveite para ler um bom livro, seja o livro físico seja um e-book. Nem preciso falar, não é? Quem lê vive mil vidas em uma. Outra opção muito interessante é ouvir música. Músicas animadas, emocionantes…. Diferentes tipos de música, para cada ocasião, cada estado de espírito… Elas vão enriquecer a sua viagem além de proporcionar fortes emoções.
Quando você consegue sentar e está muito cansado (se você não estiver paranóico com a violência da cidade), você também pode investir naquele cochilo. Compre aquele colar para apoiar o pescoço para melhorar a qualidade dessas sonecas. Aí sim elas terão potencial para serem verdadeiramente revigorantes!
Se você passa esse tempo dirigindo, a esperança para você não está perdida. O investimento pesado em música e audiobooks vão salvar sua vida!
Quem gasta muito tempo em viagens e engarrafamentos na cidade, não pode se dar ao luxo de desperdiçar essas horas valiosas. Você está jogando a sua vida no lixo quando fica lamentando o fato de ter que passar esse tempo no trânsito. Se você achar que nenhuma das opções acima é viável para você, mude de emprego ou de casa. Sofrer, não vale a pena. Faça um favor a si mesmo: mude sua maneira de ver a vida ou mude a própria vida.
Eu me concentrei em falar neste texto especificamente sobre o trânsito, pois é um fator relevante da vida no Rio de Janeiro. Mas a idéia vale para todas as coisas que nos geram insatisfação. Pense nisso.

Converse com a sua mãe. 

Você já parou para perguntar para sua mãe sobre o passado dela? O que você sabe da história de vida dela?
Hoje eu saí para jantar com a minha mãe e fiquei perguntando um monte de coisas para ela. Como era na época tal? E quando você morava não sei aonde? E o que aconteceu depois disso? O que você pensava naquela época?
E ela me perguntou: “Por que essa curiosidade agora”? A gente conversa pouco sobre o passado de nossos familiares. Às vezes a gente sabe mais da vida dos outros do que da vida das pessoas que estão mais próximas de nós. Essa curiosidade não é a curiosidade da fofoca, é a curiosidade do interesse pela outra pessoa. Isso demonstra carinho e atenção.
Invista tempo numa conversa dessas e procure saber a história fantástica de vida das pessoas mais próximas de você. Começando pela sua mãe.

Qual é o problema de sentir sono?

Quanto sono uma pessoa é capaz de sentir?
Todo dia de manhã, quando eu me levanto, fico repetindo para mim mesma: qual é o problema de sentir sono ao logo do dia?! Não é nada de mais. Mesmo assim, todo dia de noite me sinto um pouco nervosa por não conseguir dormir cedo.
Mas qual é o problema real de ficar com sono ao longo do dia? Na hora que bate aquela onda de sono e você fica com o olho ardendo, a cabeça pesada e você não consegue mantê-la em pé, parece a pior sensação do mundo. Mas se você lavar o rosto, pegar um cafézinho ou beber uma água e fazer um alongamento para acordar, você consegue espantar o pior da sensação de ter sono (mesmo que você tenha que repetir isso algumas vezes).
Mas tem um lado bom nessa história. Deitar de noite quando você está caindo de sono é bom para cacete!
Bom, eu tenho tentado trabalhar a minha mente para ver que sentir sono ao logo do dia é apenas isso: sentir sono e nada mais. Trabalhar nossas crenças e expectativas em relação ao sono é fundamental para melhorar a qualidade dessa área da sua vida. Sentir sono não é uma catástrofe.
Além disso, é claro, eu criei uma rotina para a minha noite. A rotina consiste em: tomar um banho quente, beber alguma coisa (qualquer coisa, mas de preferência uma bebidinha quente), escrever ( geralmente sobre meu dia e o dia seguinte), ler, e assistir vídeos relaxantes no celular até dormir. A rotina está funcionando muito bem. O que eu tenho que trabalhar ainda é o fato de que eu inicio a minha rotina já muito tarde. Seria ideal, para mim, iniciá-la às 23h.
Sempre nessa luta do sono, mas alcançando cada vez melhores resultados. Nem tenho dormido tanto mais, mas tenho sofrido menos com isso.
Para finalizar, a última questão importante quanto à qualidade do sono é: Como acordar de manhã? Eu tenho muuuuita dificuldade com isso. Comecei a abordar o problema como eu sempre faço: lendo, pesquisando sobre o assunto. Cheguei numa idéia que estou querendo testar. A “Regra dos Vinte Segundos”. Se você pensar por mais de vinte segundos sobre uma coisa que você não quer fazer, você tem maiores chances de não conseguir fazer aquela coisa. Isso vale para levantar da cama, sair de casa para ir à academia, sentar para estudar etc. Então, a minha idéia é eliminar o cochilo, aqueles “mais dez minutinhos da manhã”… Vamos ver no que vai dar.

Na força do ódio. 

Reviver memórias dolorosas do passado pode ter pontos negativos e positivos.
Negativos quando você reexperimenta toda a dor e as tristezas do passado.
Positivos, por outro lado, quando você consegue transformar a merda em goiabada e aprender com tudo que você viveu.
Têm experiências que são apenas negativas? Experiências que não carregam lição alguma. Que são apenas catástrofes sem sentido que não deveriam ter acontecido? Eu acredito que sim. Tem coisas que são apenas uma merda mesmo que você não quer que aconteçam nunca mais na sua vida. Mas eu aprendi a olhar até essas experiências de outra forma. Elas deixam a gente com ódio. E não. Eu não acredito que o ódio seja um sentimento exclusivamente negativo.
O ódio faz com que a gente lute pela sobrevivência como nunca antes, fazem a gente querer vencer na vida para esfregar na cara de todo mundo que nos sacaneou que a gente é capaz. Que somos capazes de superar as nossas limitações. Que somos capazes de quebrar estas correntes que nos prendem à autodepreciação, à melancolia.
Quando esse ódio não nos joga para frente, contudo, ele nos destrói. Isso é verdade. A mais pura verdade. Nós temos as armas para acabar com a nossa própria vida. E eu não falo apenas de suicídio (não que seja pouca coisa), mas de uma perspectiva mais ampla, me refiro a comportamentos autodestrutivos e também das más escolhas.
Contra esse ódio que nos corrói nós temos que lutar.
Você não tem que ser feliz e sorridente o tempo inteiro. Também não vou ser super cult e sombria e dizer que a felicidade não existe. Existe sim e é muito boa. Vale a pena perseguir a felicidade. Mas ser feliz o tempo inteiro é doença, polianismo. No entanto, afundar na raiva e na tristeza, quando elas te levam ao aniquilamento não é opção. Suas emoções negativas podem te ajudar a revolucionar a sua vida da maneira que vai te fazer bem. Então, aproveite isso.

Grite sua dor para fora. 

Bota tudo para fora. Agora. Tudo. Despeja. Fique bem.
Não guarda essa merda.
Mesmo se ninguém quiser saber. Não importa. Grita no travesseiro.
Certa vez, eu fui caminhar na Floresta da Tijuca com alguns amigos. Lá, no meio do mato, nós gritamos a plenos pulmões um grito primitivo que estava guardado no fundo da alma. É bom. É muito bom. Você vai se sentir bem depois. Grite sua dor. Coloque ela no mundo. Depois descansa. Relaxa e renasça para a vida que se desdobra lindamente na sua frente levando a um futuro maravilhoso. E não esquece de me chamar. Eu vou tanto para gritar na floresta quanto para comemorar a sua felicidade.

Vale tudo pelo autoconhecimento? 

Ontem eu fui até Friburgo passar o dia com minha mãe.
Foi uma comemoração particular tardia dos nossos aniversários.
Por que tão longe (considerando que eu moro a 3h de distância)? Nós íamos visitar a Casa do Reike para uma consulta de tarot com uma mulher chamada Eliana Polo.
Fomos então jogar o tarot.
Foi a primeira vez que eu passei por essa experiência. E eu gostei bastante.
Aí você me pergunta: Mas, Olivia, você acredita?
Não acho que esse seja o ponto principal da questão. Eu não sei se eu acredito, na verdade, mas eu queria estar ali. Então pouco importa se eu acredito ou não. Eu acho que vale tudo pelo autoconhecimento. E eu gosto muito desse espaço do atendimento terapêutico seja que tipo de atendimento for (percebo isso conforme vou experimentando mais formas diferentes de atendimento terapêutico). O que eu chamo de espaço terapêutico de atendimento? Qualquer encontro entre uma pessoa e um terapeuta em um ambiente seguro. É esse momento que você pode se proporcionar, no qual você encontra uma pessoa que dedica aquele horário dela a você. A te ouvir e te apoiar na resolução das suas questões. É um momento mágico em que você tem acolhimento para falar e trabalhar as suas questões. E, enquanto você está falando, a outra pessoa não está tentando te interromper para te falar da vida dela, para te falar o problema dela. Enfim, o espaço é seu! E esse é um espaço raro na nossa sociedade. Não é a mesma coisa que falar com seu amigo, seu marido, sua mãe.
Claro que cada profissional terapeuta (desde a terapia científica que é a psicologia até as terapias holísticos) vai ter a sua área de atuação específica, sua fronteiras, e isso deve ser respeitado. Se você está com um transtorno psicológico (depressão, ansiedade, pânico, toc, entre outros) procurar o tratamento médico adequado é fundamental, procure o psicólogo e o psiquiatra. Se você não tem questões emocionais patológicas, se você não está em sofrimento emocional e tendo prejuízos na sua vida, a psicologia pode te atender também, mas você não vai se prejudicar se procurar terapias alternativas. Inclusive, nada impede você de fazer o trajeto, memso no caso do tratamento da spatoligias mentais, com o psicólogo e uma terapia holística ao mesmo tempo. Muitos dos meus pacientes fazem o acompanhamento psicológico comigo e fazem também o tratamento espiritual de acordo com suas crenças. E isso faz muito bem a eles. Tudo que te fizer bem, experiente!
E bom, eu ontem fui lá no tarot. E, como eu falei, eu queria estar ali, então tanto faz acreditar ou não, porque o espaço terapêutico tem esse grande potencial de te fazer se sentir melhor.
Mas falando da minha experiência com tarot especificamente como foi? Funciona assim: ela deu uma visão geral da minha vida atual e no próximo ano com as primeiras cartas que ela tirou. Depois nós fomos entrando nas questões específicas que eu queria perguntar. A cada questão que trabalhávamos eu tirava três cartas de uma fileira que ela espalhou na minha frente. Praticamente tudo que ela falou, bateu com a realidade. “Como você que diz que não acredita entende isso, Olivia”? Eu interpretava o que ela falava à luz das situações da minha vida. As coisas que a taromante diz são um pouco vagas e não muito fechadas, a princípio, e eu, a partir do que ela fala, ia completando as informações e dando sentido ao que era falado. Eu queria que as coisas fizessem sentido e isso é ótimo! “Se você quer que faça sentido você não está trapaceando”? Não! É aquela clássica história: a gente tem que querer ser ajudado. Então, parte do esforço é nosso mesmo! De trabalhar e interpretar as informações que nos são dadas e, como eu direi adiante, de fazer as previsões acontecerem. Se a taromante diz que você vai comecer o amor da sua vida, mas você fica trancada em casa, você não vai conhecer ninguém. Até quando Jesus realizava milagres, a pessoa tinha que ir até ele. De para entender a idéia?!
Continuando… Quando você pega o que a taromante diz e preenche ou recheia com informações da sua vida, ela vai podendo te orientar melhor dentro do conhecimento, sabedoria, enfim, dentro da perspectiva e intuição dela. E aí funciona. Você tem ali uma pessoa que quer te ajudar, se você quiser ser ajudado e entender que a responsabilidade da sua vida é sua, e não do terapeuta, aí pode ser bem legal. Ela faz algumas previsões também. Do tipo adivinhação mesmo. Como eu entendo isso? Como elementos motivacionais, principalmente. As previsões são boas, então eu vou me mover para tentar efetivamente concretizá-las na minha vida. Se a previsão for boa e eu ficar deitada no sofá, nada vai acontecer. A previsão é como uma porta aberta, você tem que passar por ela sozinho.
Bom, depois dessa experiência nós comemos uma truta! (E tem umas muito boas na estrada do Rio para Friburgo). Chegamos em casa de noite.
Foi um excelente dia. Dar uma fugida da rotina, fazer um passeio diferente, ir à taromante pela primeira vez. Quantas experiências! Eu vivo me prometendo que eu vou te rmais dias desse tipo na minha vida…

Whatsapp motivacional. 

[31/07/2018] Olivia Klem: A mudança assusta, eu sei.
Mas a pessoa que nos tornamos depois da mudança nos protege de quem a gente era no passado.
Quando você estiver livre do sofrimento causado pela depressão e pela ansiedade, essa nova sensação de equilíbrio emocional vai te proteger da própria tristeza.
Mesmo quando as coisas estiverem difíceis novamente, você não vai se esquecer da felicidade que experimentou.
E essas oscilações acontecem mesmo. Não vou te enganar, recaídas existem.
Não tenha medo disso. Você achou seu caminho uma vez e vai achar de novo. Agora mais do que antes, você sabe se orientar sem bússola, sabe se locomover sorrateiramente pelo escuro, seus olhos se adaptaram e você já conhece os predadores e onde eles se escondem. Se você se entrar nesta densa floresta novamente, vai se sair melhor do que na primeira vez que se perdeu aí.
Então, você pode ter certeza: aconteça o que acontecer as coisas vão melhorar.
Com o tempo vamos aprendendo novas e melhores maneiras de lidar com os baixos da vida.
Não é hora de desanimar ou de olhar para trás. Siga em frente. Tudo que você precisa está diante de você.