Whatsapp motivacional. 

[31/07/2018] Olivia Klem: A mudança assusta, eu sei.
Mas a pessoa que nos tornamos depois da mudança nos protege de quem a gente era no passado.
Quando você estiver livre do sofrimento causado pela depressão e pela ansiedade, essa nova sensação de equilíbrio emocional vai te proteger da própria tristeza.
Mesmo quando as coisas estiverem difíceis novamente, você não vai se esquecer da felicidade que experimentou.
E essas oscilações acontecem mesmo. Não vou te enganar, recaídas existem.
Não tenha medo disso. Você achou seu caminho uma vez e vai achar de novo. Agora mais do que antes, você sabe se orientar sem bússola, sabe se locomover sorrateiramente pelo escuro, seus olhos se adaptaram e você já conhece os predadores e onde eles se escondem. Se você se entrar nesta densa floresta novamente, vai se sair melhor do que na primeira vez que se perdeu aí.
Então, você pode ter certeza: aconteça o que acontecer as coisas vão melhorar.
Com o tempo vamos aprendendo novas e melhores maneiras de lidar com os baixos da vida.
Não é hora de desanimar ou de olhar para trás. Siga em frente. Tudo que você precisa está diante de você.

O que são esses domingos…

Não foi tempo suficiente.
Esse domingo arrastado, esse sol quente, essa comida boa, todo esse amor.
E amanhã, segunda feira, novamente eu vou sair cedo, você vai fazer qualquer coisa e eu vou ter que ficar fora até o sol se pôr e mais um pouco ainda.
E depois de novo, várias e várias outras vezes.
Só mesmo todo o amor do mundo para suportar sentir tanta dor assim por não poder passar todas as horas de todos os dias com você e ainda te amar cada vez mais e mais.

Psicologia positiva e Coaching: sobre a dificuldade de estabelecer e alcançar metas. 

Como é esse negócio de cumprir metas? Este é um assunto extremamente atual. Todo mundo tem uma meta, seja de malhar três vezes por semana… Melhorar a alimentação… Fazer aquela faculdade ou pós-graduação… Comprar um carro ou apartamento…. E as pessoas estão falhando em cumprir suas metas.
Eu fiz formação em Psicologia Positiva aplicada ao Coaching e atualmente, uma parte importante do meu trabalho no consultório, é o de ajudar as pessoas a estabelecer e alcançar suas metas.
Mas percebemos que trabalhar com metas não é tão fácil assim para muitas pessoas. Nesse texto é justamente essa dificuldade que eu quero abordar.
Por que as pessoas têm tantas dificuldades nesse processo? Alguns dos principais fatores que interferem no alcance das metas são:

1- Mudar os planos no meio do caminho: ao estabelecer uma meta, temos que evitar mudar de idéia é ir até o final. Quando mudamos de idéia muitas vezes não vamos conseguir cumprir a meta, pois nuca vamos investir nela por tempo suficiente. Mas, se você é como eu e não consegue fazer uma coisa só de cada vez, não tem problema. Você pode acumular metas, isso não é a mesma coisa que mudar de meta e abandonar um caminho pela metade.

2- Investir em metas que vão contra seus valores, princípios, propósito: não rola mudar a meta o tempo inteiro, você não vai chegar a lugar nenhum, mas se você escolheu uma meta que está te fazendo miserável, abandone-a, pelo amor de Deus!!! Sem culpa, sem remorso!!! Parte para outra porque essa meta que te traz majoritariamente emoções negativas, vai sugar toda a sua energia e a sua vontade de viver. Então, se este for o caso, desiste. Ok?

3- Reorganize a sua vida levando a meta em consideração: não vai dar certo perseguir uma meta, por exemplo, de ficar mais tempo com a sua família, se você não terminar aquela pós-graduação primeiro. Ou seja, ou seus recursos de tempo e dinheiro são limitados, portanto, seu planejamento de metas deve levar a sua disponibilidade de recursos em consideração. Eu público no Blog todos os dias e estou investindo no meu trabalho no consultório e como professora de pós-graduação. Quero me destacar no trabalho. Essas metas na área de lazer e ocupacional (trabalho e estudo) tomam atualmente grande parte dos meus recursos. Ano que vem, eu vou focar em outras duas áreas da vida. (Só para matar a curiosidade, as áreas básicas da vida são seis: ocupacional, patrimonial, lazer, saúde, espiritualidade, afetivo-emocional). Mas não dá para focar em tudo ao mesmo tempo. Não tem recurso para isso.

4- Falta de motivação: perseguir metas exige sacrifícios e dedicação. Se você não está tão motivado assim, vai ser difícil manter o pique. Então, saber claramente o que você vai ganhar ao atingir a meta e se sentir extremamente atraído por esse resultado é fundamental. Eu quero muito, muito, muito ser reconhecida na minha área, isso me dá forças para passar por mestrado, doutorado, pós-graduação, várias monografias etc. Porque eu acredito que ser reconhecido na própria área começa com competência (e depois passa por um bom marketing pessoal, não há como negar isso). Não é fácil. Mas o que eu vou alcançar é uma das coisas mais importantes do mundo para mim. Por isso eu vou seguindo (às vezes com a força do ódio, é verdade, mas, na maioria das vezes, com imensa alegria).

Ache sua motivação, avalie seus valores e veja se suas metas estão de acordo com eles, distribua seus recursos, organize sua agenda, assim você vai aumentar significativamente a chance de obter sucesso para com suas metas!!!

Não tem nada de mais em sentir um pouco de sono. 

Ontem eu estava conversando com um amigo a respeito da dificuldade de dormir e acordar cedo. Eu falei das minhas experiências e ele das experiências dele. Sabe o que acabou funcionando para ele? Uma taça de vinho antes de dormir.
E aí? O que você acha? A partir de uma breve pesquisa, o Dr. Google se mostrou dividido. Médicos afirmando que uma taça de vinho por dia faz bem, outros dando a entender que isso era alcoolismo. Bom, vinho certamente me dá sono. Mas daí a fazer disso uma prática regular… Acho arriscado.
Sinceramente, desde o último texto que eu publiquei sobre dificuldades para dormir e experimentos para lidar com isso, eu tenho dormido bem melhor. Isso não significa que eu acertei o horário do sono. Ainda estou muito longe disso. O que eu fiz foi aliviar a pressão, tirar o peso do pensamento de que eu deveria dormir cedo, ou dormir sei lá quantas horas por noite etc. Então, eu vou dormir na hora que decido, sem pressão. O desafio? Tenho hora para levantar seis dias por semana. Mas paciência. Tem que levantar, tem que levantar e ponto. Qual é o problema de ficar com sono no fim das contas? A gente faz disso um bicho de sete cabeças também, não é? Não é nada demais ter um pouco de sono ao logo do dia. Quando isso acontecer com você, diga a si mesmo: “isso não é nada demais. Eu estou bem. Esse sono não é ameaçador para mim”. Em casos muitos raros você vai morrer por falta de sono (muito, muito, muito raros e não, provavelmente esse não é o seu caso. E se for, não se morre por falta de sono de uma hora para outra. Vão haver sinais e você vai receber tratamento adequado antes dessa catástrofe acontecer). Ok. Os prejuízos podem se acumular e ser grandes (ainda que você não venha a morrer de sono, suas funções normais de pensamento e comportamento podem ser afetadas), mas essas pessoas que sofrem com essa situação não vão realmente resolver o problema lendo textos de blogs. Esses casos mais graves requerem cuidados medicamentosos. Esse não é o caso da grande maioria das pessoas que têm dificuldades para dormir. Os maiores responsáveis por isso são o estresse e a ansiedade. E isso sim você pode entender melhor e começar a trabalhar lendo textos e compartilhando experiências com outras pessoas (ressaltando que a terapia psicológica pode ajudar muuuuito essas pessoas que sofrem com estresse, ansiedade e perturbações do sono. O psicólogo vai acompanhar o seu caso em particular e trabalhar junto com você para resolver o problema. Isso é super válido e importante).
Sendo assim, faz todo sentido o que eu falei. Tire a pressão do sono e você já vai dormir melhor. Além disso, busque recursos! Se você está lendo esse texto já é um bom sinal. O próximo passo é dar um pulo no youtube. Tem quinhentos mil vídeos para ajudar as pessoas a dormir. Algum vai funcionar para você, eu tenho certeza. Acredite: você apenas ainda não achou o recurso certo para você. Mas ele existe. Continue procurando. Você vai encontrar.

O efeito dos estresses da vida. 

Que loucura isso.
Eu já escrevi cinco textos hoje. E não gostei de nenhum deles para postar.
Comecei a me perguntar “que porcaria é essa que está acontecendo? Por que eu não consigo postar”?
Me ocorrem duas possibilidades de resposta para essa pergunta. Uma: eu estou muito estressada nesses últimos dias. Dormindo pouco, trabalhando muito, comecei a escrever a tese do doutorado (o que vai render ainda muita sofrência)… Enfim, uma série de coisas que me geram muita ansiedade se concentraram nesses últimos dias e isso está me afetando em diversos níveis. Ok. Acho que isso daria conta sim de explicar a minha dificuldade. Você já sentiu isso? Tem dias que, mesmo as coisas que você está acostumado a fazer simplesmente não dão certo. Tipo aquela roupa que você já usou várias vezes, mas um belo dia você acorda se sentindo meio inchada e aquela mesma roupa que você já usou tanto fica terrível e desconfortável em você? Pois então.
Mas aí temos também a segunda explicação. O tempo que eu me comprometi a escrever no logo está acabando e eu já estou sentindo os efeitos da minha “síndrome do ninho vazio”. Algo com que eu estou muito acostumada está prestes a me deixar. Pois é. Eu poderia renovar o compromisso, mas, por algum motivo, estou com medo de fazer isso. Talvez não medo exatamente…. Medo sim, na verdade. Sabe medo de que? De me decepcionar. Mesmo escrevendo todos os dias por um ano tem várias idéias que eu tive que não coloquei em prática no papel. Se eu interromper o processo ao final desse um ano eu vou poder pensar: não houve tempo suficiente. Mas e se eu continuar e nunca realizar os tais projetos? Aí eu vou ter fracassado. Essa estratégia você conhece? Nunca dar tudo de si, procrastinar, nem tentar para começo de conversa. São todas estratégias que nos protegem dos nossos fracassos e incompetências (sejam eles reais ou imaginados ou catastrofisados por nós).
Bom, eu ainda tenho algum tempo para pensar nisso. Por hoje eu não estou muito bem e vou ficar por aqui mesmo.

O lado bom de pagar mico. 

Se fosse para cantar bem, eu ia para o The Voice, se é para cantar no karaokê, é para pagar mico mesmo.
As pessoas geralmente têm muito medo de pagar mico. Eu não mais. Acho que é porque eu sofria bullying na escola. Me incomodava muito quando riam de mim e eu tinha dificuldade de fazer amigos. Quando eu comecei a superar toda essa situação escrota, comecei a lidar melhor com as futuras ocasiões nas quais as pessoas riam de mim. Como assim? Quando pessoas que não gostam de você riem de você, isso machuca. Quando pessoas que gostam de você riem de você, você fica feliz por vê-las felizes e você sabe que elas não estam rindo por mal. As pessoas riem da gente porque às vezes fazemos coisas estúpidas e engraçadas mesmo. Eu meio que comecei a fazer graça propositalmente em algumas situações. Então, quando eu saio para cantar no karaokê, eu faço isso com vontade e sem vergonha. Claro que, com o passar do tempo, eu passei a cagar também para os babacas que riem de mim com maldade no coração. E ei comecei a perceber uma diferença entre esses dois tipos de pessoas que riem de nós: as que nos amam e as que não nos amam. As que nos amam riem de coisas realmente engraçadas que nós fazemos. Aquelas que não nos querem bem riem de coisas que não são engraçadas. Elas riem das coisas que nos magoam, das nossas fraquezas. Então, não ligue para esses babacas que querem nos fazer sofrer, mas não se reprima. As risadas daqueles que estão ao nosso redor nos fazem bem. Não tenha medo de pagar mico na frente de quem ama você.

Aniversário de dez meses do Blog! 

Quem diria que isso ia aconteer. Sexta feira treze (significativo) e aniversário de dez meses do Blog. Realmente em muitos dos dias que se passaram foi assombroso escrever. Tanto no sentido de filme de terror – o pavor de sentar diante da tela em branco, pior do que dar de cara com Jason Voorhees – quanto no sentido de que eu fiquei muitas vezes positivamente espantada com os textos que escrevi. (Sim. Me permito ter orgulho de alguns dos meus escritos).
Pois é. Estamos muito mais próximos do final da meta de escrever todo dia no Blog do que do começo. Dez meses. Não sei se eu acreditava, no início dessa empreitada, que eu chegaria até aqui. Agora só faltam mais dois meses.
Eu achei que esse projeto esgotaria a minha criatividade, mas, na verdade, aconteceu o contrário. A criatividade é como um músculo: quanto mais você exercita, mais forte fica. (Algum autor famoso já disse isso? Modéstia a parte, achei genial a metáfora).
Já começo a me perguntar sobre o destino do Blog depois do dia 13 de setembro, quando chegaremos ao aniversário de um ano…
E já estou tendo algumas idéias para comemorar essa conquista. Penso em imprimir e encadernar todos os textos. Vai ser o meu “troféu” por cumprir essa meta. Algo para me manter motivada para correr atrás dos meus objetivos e me lembrar sempre que é possível. Fica a dica, hein. A gente costuma se lembrar com muita facilidade dos fracassos, mas não se lembra ou não valoriza os sucessos. Eu vou imprimir esses textos para nunca esquecer ou minimizar essa parte da minha vida. Você se lembra dos seus sucessos? Você os desvaloriza? É difícil mesmo. A gente tende a focar no negativo. Por isso é bom termos algo que nos lembre constantemente daquilo que já conquistamos.
Além disso, penso em continuar escrevendo sim. Talvez não todo dia porque isso dificulta a realização de projetos maiores. Quero começar a trabalhar textos de ficção mais elaborados, sei lá… (Posso falar sobre isso melhor no balanço final do Blog, mas já posso adiantar. Eu fui percebendo que uma das tendência que eu venho seguindo é a de fazer pequenos textos de autoficção. Trata-se de uma escrita que parte das experiências reais do autor, que ganham uma roupagem ficcional na narrativa. Além disso, com frequência eu também escrevi reflexões a respeito de temas que me mobilizam intimamente).
Mas o principal é que eu não quero deixar o hábito de escrever todo dia morrer. Aliás, esse era o propósito original. Eu queria criar precisamente esse hábito de escrever todo dia. E, de quebra, eu fui trabalhando a minha vergonha das pessoas lerem o que eu escrevo. Então, também foi importante esse eprocesso de construir autoconfiança.
Independente do que acontecer, a minha idéia é que o Blog continue sendo esse local experimental de desenvolvimento da minha escrita. Por quê? Porque escrever me faz muito bem. E esse é todo motivo que eu preciso para continuar escrevendo.

Esplêndidas excentricidades. 

Sentar no chão de uma livraria é uma das minhas atividades preferidas.
Sabe o prazer que algumas pessoas têm em experimentar e comprar roupas? Então, sentar no chão da livraria, ler a contracapa, a orelha, a primeira frase do livro… Eu gosto de experimentar e comprar roupas também, mas experimentar e comprar livros é ainda melhor.
Hoje eu tive esse prazer. Na livraria da Cultura no Centro da Cidade. Aquela livraria é tão maravilhosa que eu já levei currículo lá duas vezes. Eu trabalharia lá feliz da vida. Infelizmente nunca me chamaram, enfim…
Eu também devo admitir, e esse é o meu ponto aqui neste texto no fim as contas, que gosto de “ser diferente” das outras pessoas. Entre aspas porque eu acho que todo mundo, no fundo, no fundo, é bem igual. Alguns escondem suas estranhezas melhor do que outros. Só isso. Eu gosto de colocar minhas estranhezas para fora.
Que estranhezas você está escondendo do mundo? Bota para fora! Só assim os outros estranhos vão conseguir achar você.

Mindfulness de um olhar apaixonado. 

Não se trata de um complicado “adeus”, apenas de um “até logo”. E o meu olhar encontrou o seu. Como sempre. Não é novidade isso também. Eu olho nesses olhos um milhão de vezes ao longo do dia e estas pálpebras mais tantas ao longo da noite. Mas ao dizer “bye, bye, baby, vou para o curso e já volto”, se eu demoro um segundo a mais para virar o rosto, eu sinto uma dor aguda. Como uma pressão forte no esterno que ameaça esmagar o coração. Ao mesmo tempo eu sei que meu rosto se ilumina como se brilhasse ao sol. E, no lugar de me encolher, eu estufo o peito e abro os braços para mais um abraço demorado e é como se alguma música tocasse muito alto, música de boate, que faz a gente vibrar junto, mesmo sem querer. E eu respiro fundo para sentir seu cheiro e na minha imaginação eu vejo pequenas partículas de você entrando pelo meus nariz e fazendo cócegas no pulmão. A vontade que tenho é de prender o ar e nuca mais soltar. Eu me sinto como um balão voando no ar, preso à terra por uma linha invisível que me liga a você. E eu só vou morrer quando esse ar dentro de mim acabar. E eu ainda tenho mais outro três sentidos para completar essa experiência de amor intenso. É aí que eu ouço o som da sua voz dizendo “eu te amo. Volta logo”. Eu aperto mais forte e sinto o corpo todo encaixando. Crac, crac, crac. O som de quando algo vai para o seu devido lugar e o barulho quando se acomoda. Tudo que encaixa com barulho solta depois com mais dificuldade, porque entra na pressão em um espaço perfeito. Não desliza nem solta fácil. Desmontar essa peça de nós dois juntos é difícil. Gera a energia do rompimento no núcleo de uma bomba atômica e eu sou jogada para longe, ainda com o gosto do último beijo na boca.