Hospital. Parte II.

Ontem eu fiz um procedimento cirúrgico. Nada grave, a princípio, mas certamente desagradável.
A jornada começou com uma visita de emergência no hospital no sábado retrasado. Uma inflamação nas células de Bartoli, chamada Bartolinite (depois procura no Google). Como eu falei não é grave, mas é bem desagradável.
Eu fui ao hospital sábado retrasado e fiz uma drenagem do líquido infectado. Fui para casa com uma receita de antibióticos que deveriam ser tomados por uma semana. Eu segui a receita, mas o quadro piorou. Já no próprio sábado eu comecei a passar mal. Domingo eu estava péssima. Comecei a me recuperar na segunda, mas fui piorando novamente na quarta feira.
No entanto, eu ia trabalhar a semana toda (menos segunda e terça, pois não tive condições. Já estava me sentindo culpada o suficiente a respeito disso,entoa insisti em trabalhar nos doas seguintes). Trabalhei de quarta até domingo na hora do almoço. Na saída, eu já estava com muita dor. Minha mãe foi me pegar e nós fomos direto para o hospital. Quando eu fui atendida, a médica me comunicou que a situação parecia estar pior do que na semana anterior. Já não dava para drenar ali na enfermaria. Eu teria que ser internada e submetida à cirurgia para colocar um dreno.
Conversei com minha mãe, meu marido e, por fim, a minha médica ginecologista que foi o voto decisivo de que era melhor fazer logo a operação. Parece que ela teria que ser feita mais cedo ou mais tardede qualquer jeito.
Eu estava nervosa enquanto aguardava a internação. Não muito. Só nervosa o suficiente, eu acho, normal quando você vai se submeter a um procedimento desses. Qualquer um se sente assim nessas horas. Mas no fundo eu estava confiante de que tudo ia dar certo. Não era a primeira cirurgia que eu ia fazer na vida. Ironicamente, como vocês vão ver, o que estava me deixando confiante foi justamente o que causou o problema.
Mas antes de chegarmos a esse ponto, preciso terminar de falar dos preparativos para a operação.
Eu precisava desmarcar os compromissos da segunda feira, pois, mesmo se eu tivesse alta cedo, eu provavelmente não estaria preparada para voltar ao trabalho logo.
Que desespero foi desmarcar meus compromissos. Eu tinha a impressão de que as pessoas não iam acreditar que estava dizendo a verdade. Eu ficava com a sensação de que eu estava fazendo alguma coisa tão errada por desmarcar os compromissos, mas tão errada… E, na verdade, esse é parte do motivo pelo qual eu acredito que estava no hospital ontem. Estresse e sobrecarga de trabalho.
Eu senti pela primeira vez o incomodo que desencadeou essa história toda voltando da taromante em Friburgo há umas semanas (eu cheguei a escrever no Blog sobre esse dia). Quando eu conversei com ela sobre a minha vida, sobre trabalho especificamente, ela disse que a gente tem que resolver as coisas, se não, o universo resolve por nós e aí ele passa por cima de tudo como um furacão, depois vem a devastação e a gente tem que lidar com os destroços. Ok, universo. Eu só não achei que eu tinha tão pouco tempo para tentar resolver com minhas próprias mãos. Agora está aí. Tenho que organizar minha vida antes que, além desse furacão, passe também um tsunami.
Eu vou precisar cuidar de mim agora.
Não foi a última vez que eu desmarquei compromissos. Se eu não quiser voltar para aquele hospital tão cedo, vou ter que desmarcar ainda alguns outros e relaxar mais.
Terminei de desmarcar tudo (ou assim pensei) e a anestesista chegou para conversar comigo. Tudo certo. Tem alergia? Não. Ok.
Depois vem a moça da burocracia me chamar para assinar os papéis. Internada. Sai da enfermaria já na maca direto para o centro cirúrgico. É estranho ser empurrada numa maca, usando apenas um roupão tosco de doente, pelos corredores do hospital mesmo podendo andar perfeitamente (se vem que não com aquele roupão. Você já começa a se sentir impotente antes mesmo de tudo começar e você ficar, de fato, mais debilitada e aí sim com dificuldade de andar.
Pouco antes de subir ouço a primeira médica, a que me atendeu na emergência, perguntar para a enfermeira: cadê a bartolinite? Tá no mundo etéreo das doenças, respondi mentalmente, a Olivia está aqui na maca sofrendo, obrigada por perguntar. Humanização para quê? Na hora nem me importei com isso, ser reduzida a uma parte inflamada do corpo, juro. Refleti sobre isso depois. Na hora eu mesma estava cagando para o meu nome. Na hora, eu me sentia reduzida à doença mesmo. Nada mais no meu corpo ou mente importava a não ser o incomodo e a dor da bartolinite.

Hospitais.

Eu gostaria de falar mais sobre a experiência toda hoje. Sobre esse acesso no meu braço que não me deixa escrever, nem comer e ir ao banheiro direito. Essa noite silenciosa nesse quarto frio e impessoal. E ainda tinha uma barata no banheiro. Os horários restritos, os horários deles, os horários dos médicos, dos enfermeiros… Mas estou com muito sono. Por enquanto basta dizer que, assim como no domingo passado, estou impossibilitada de escrever. (Hoje ainda mais que na semana passada. Hoje nem sou eu que estou digitando. Eu estou ditando este texto). Fiz um pequeno procedimento cirúrgico. Aos poucos, vou contanto para vocês como foi.

Converse com a sua mãe. 

Você já parou para perguntar para sua mãe sobre o passado dela? O que você sabe da história de vida dela?
Hoje eu saí para jantar com a minha mãe e fiquei perguntando um monte de coisas para ela. Como era na época tal? E quando você morava não sei aonde? E o que aconteceu depois disso? O que você pensava naquela época?
E ela me perguntou: “Por que essa curiosidade agora”? A gente conversa pouco sobre o passado de nossos familiares. Às vezes a gente sabe mais da vida dos outros do que da vida das pessoas que estão mais próximas de nós. Essa curiosidade não é a curiosidade da fofoca, é a curiosidade do interesse pela outra pessoa. Isso demonstra carinho e atenção.
Invista tempo numa conversa dessas e procure saber a história fantástica de vida das pessoas mais próximas de você. Começando pela sua mãe.

A felicidade de um dia simples. 

Um bom dia amanhece assim com o gato deitado quieto no pé da cama. Com tempo pro café e pro carinho antes de sair de casa para trabalhar.
Continua comigo andando pelas ruas tranquilas da Tijuca. No Rio de Janeiro? Eu esqueci de sentir medo naquele instante. Estava com a cabeça em outro lugar. Indo para a dança dançar. E dancei bastante. Bons momentos. Eu olhava para a barra de poledance, tranquila, relaxa, respira fundo, sente o suor escorrendo. Que calor eu estava sentindo, bem ali do lado da menina magrinha que estava morrendo de frio. Claro! Eu posso trocar de lugar com você.
Depois casa, comida, sem roupa lavada, mas com muito amor e preguiça, passamos a tarde pintando. Sem drama. Sem calafrio. Sem lágrima. Sem tristeza. Ainda assim, com muita emoção. Uma vez me disseram: “Se o casal sai para jantar, janta, volta para casa e fica tudo bem, eu não quero ler essa história. Mas se o casal sai e um dos companheiros esconde um segredo, aí sim, essa história me interessa”. O que isso significa? A gente gosta de drama. E por isso eu me perguntei: “O que eu vou escrever hoje? Eu tive o mais perfeito dos dias”! Eu não sei. Talvez eu esteja feliz e otimista demais para escrever hoje. Me esforcei, mas talvez não tenha mesmo nenhuma tristeza que eu possa desenterrar neste dia. E chega, eu não vou me preocupar muito mais com isso. Vou apenas me contentar em escrever sobre a felicidade deste dia simples e vou me ocupar de ser feliz com todo o meu ser e me agarrar a este sentimento pelo tempo que ele durar, pois eu sei que nem todos os dias são assim.

Aniversário de onze meses do Blog.

Cumprimos onze meses da meta. Podemos começar a contagem regressiva.
Acho que atualmente eu já posso falar alguma coisa sobre o alcance de metas.
Nem sempre é fácil. Então a primeira coisa é alinhar a sua meta com o que você realmente valoriza e deseja para a sua vida. Metas que vão contra seus valores ou que não dão vazão aos seus verdadeiros desejos não vão sair do papel. É necessário empenho, dedicação e, algumas vezes, abrir mão de algumas coisas em prol do cumprimento da meta. Se você estiver insatisfeito com o que você está perseguindo, vai ter problemas e pode fracassar no seu objetivo.

Antes de definir sua meta pense:

1- O que eu quero para o meu futuro?
2- Como esta meta vai me deixar mais próxima deste objetivo?
3- Ela vi contra algum dos meus princípios?
4- Do que eu vou ter que abrir mão para cumprir esta meta?

Se a resposta para alguma dessas perguntas não te agradar, reformule a meta.
Para mim, a meta de escrever todo dia faz muito sentido. Eu gosto de escrever. Muito. Queira fazer algo que me fizesse aprimorar esta habilidade e que me fizesse me considerar escritora. Isso é algo importante para mim, que eu valorizo. Escrever todo dia era o que eu achava que precisava para poder me olhar desta maneira. A escrita fez parte e é muito presente na minha vida até hoje. E eu não me imagino sem isso no futuro. Então você pode ver como eu me dedico a este objetivo com muito amor e determinação. Nem todo dia é fácil (na maioria deles é difícil), mas a recompensa é enorme. No meu cálculo, vale muito a pena o sacrifício. Quando eu começo a escrever, quando eu vejo um texto rascunhado, quando ele fica pronto. Aprecio todas as partes do processo. É por isso que esta meta eu consigo cumprir.
Mais um mês e vou completar um ano de textos diários. Está na hora de começar a fazer um balanço desta empreitada e de pensar no futuro.
Todas as metas são assim. Depois de cumpridas, temos que fazer um balanço do que alcançamos e de programar os próximos passos.

Feliz dia dos pais. 

Pai, eu sei que as coisas estão complicadas para nós. O relacionamento entre as pessoas fica complicado assim mesmo quando uma das duas morre. Não é fácil. Mas eu quero que você saiba que gosto dos nossos papos, dos seus conselhos, gosto da companhia que você me faz em momentos difíceis.
A morte é uma coisa muto estranha. Essa ausência é irreal demais. Por isso eu espero que você me perdoe por imaginar que você ainda está presente. Não sei se isso perturba o seu descanso. Mas eu não consigo esquecer nem abrir mão. Você tá achando que só porque você morreu eu vou te deixar em paz e parar de te dar trabalho?! Vai sonhando. Vamos continuar tendo brigas e boas conversas pelo menos até o dia em que eu morrer também. Até lá você continua vivinho da silva dentro da minha cabeça, ou coração, não sei.
Estando em algum lugar ou não estando em lugar nenhum. Debaixo da terra ou alto no céu. Reencarnado ou tendo virado adubo. Eu estando louca ou apenas com saudades. É inegável que ainda há alguma vida em você. Então, feliz dia dos pais para você. Eu te amo muito.

Qual é o problema de sentir sono?

Quanto sono uma pessoa é capaz de sentir?
Todo dia de manhã, quando eu me levanto, fico repetindo para mim mesma: qual é o problema de sentir sono ao logo do dia?! Não é nada de mais. Mesmo assim, todo dia de noite me sinto um pouco nervosa por não conseguir dormir cedo.
Mas qual é o problema real de ficar com sono ao longo do dia? Na hora que bate aquela onda de sono e você fica com o olho ardendo, a cabeça pesada e você não consegue mantê-la em pé, parece a pior sensação do mundo. Mas se você lavar o rosto, pegar um cafézinho ou beber uma água e fazer um alongamento para acordar, você consegue espantar o pior da sensação de ter sono (mesmo que você tenha que repetir isso algumas vezes).
Mas tem um lado bom nessa história. Deitar de noite quando você está caindo de sono é bom para cacete!
Bom, eu tenho tentado trabalhar a minha mente para ver que sentir sono ao logo do dia é apenas isso: sentir sono e nada mais. Trabalhar nossas crenças e expectativas em relação ao sono é fundamental para melhorar a qualidade dessa área da sua vida. Sentir sono não é uma catástrofe.
Além disso, é claro, eu criei uma rotina para a minha noite. A rotina consiste em: tomar um banho quente, beber alguma coisa (qualquer coisa, mas de preferência uma bebidinha quente), escrever ( geralmente sobre meu dia e o dia seguinte), ler, e assistir vídeos relaxantes no celular até dormir. A rotina está funcionando muito bem. O que eu tenho que trabalhar ainda é o fato de que eu inicio a minha rotina já muito tarde. Seria ideal, para mim, iniciá-la às 23h.
Sempre nessa luta do sono, mas alcançando cada vez melhores resultados. Nem tenho dormido tanto mais, mas tenho sofrido menos com isso.
Para finalizar, a última questão importante quanto à qualidade do sono é: Como acordar de manhã? Eu tenho muuuuita dificuldade com isso. Comecei a abordar o problema como eu sempre faço: lendo, pesquisando sobre o assunto. Cheguei numa idéia que estou querendo testar. A “Regra dos Vinte Segundos”. Se você pensar por mais de vinte segundos sobre uma coisa que você não quer fazer, você tem maiores chances de não conseguir fazer aquela coisa. Isso vale para levantar da cama, sair de casa para ir à academia, sentar para estudar etc. Então, a minha idéia é eliminar o cochilo, aqueles “mais dez minutinhos da manhã”… Vamos ver no que vai dar.

Na força do ódio. 

Reviver memórias dolorosas do passado pode ter pontos negativos e positivos.
Negativos quando você reexperimenta toda a dor e as tristezas do passado.
Positivos, por outro lado, quando você consegue transformar a merda em goiabada e aprender com tudo que você viveu.
Têm experiências que são apenas negativas? Experiências que não carregam lição alguma. Que são apenas catástrofes sem sentido que não deveriam ter acontecido? Eu acredito que sim. Tem coisas que são apenas uma merda mesmo que você não quer que aconteçam nunca mais na sua vida. Mas eu aprendi a olhar até essas experiências de outra forma. Elas deixam a gente com ódio. E não. Eu não acredito que o ódio seja um sentimento exclusivamente negativo.
O ódio faz com que a gente lute pela sobrevivência como nunca antes, fazem a gente querer vencer na vida para esfregar na cara de todo mundo que nos sacaneou que a gente é capaz. Que somos capazes de superar as nossas limitações. Que somos capazes de quebrar estas correntes que nos prendem à autodepreciação, à melancolia.
Quando esse ódio não nos joga para frente, contudo, ele nos destrói. Isso é verdade. A mais pura verdade. Nós temos as armas para acabar com a nossa própria vida. E eu não falo apenas de suicídio (não que seja pouca coisa), mas de uma perspectiva mais ampla, me refiro a comportamentos autodestrutivos e também das más escolhas.
Contra esse ódio que nos corrói nós temos que lutar.
Você não tem que ser feliz e sorridente o tempo inteiro. Também não vou ser super cult e sombria e dizer que a felicidade não existe. Existe sim e é muito boa. Vale a pena perseguir a felicidade. Mas ser feliz o tempo inteiro é doença, polianismo. No entanto, afundar na raiva e na tristeza, quando elas te levam ao aniquilamento não é opção. Suas emoções negativas podem te ajudar a revolucionar a sua vida da maneira que vai te fazer bem. Então, aproveite isso.

Grite sua dor para fora. 

Bota tudo para fora. Agora. Tudo. Despeja. Fique bem.
Não guarda essa merda.
Mesmo se ninguém quiser saber. Não importa. Grita no travesseiro.
Certa vez, eu fui caminhar na Floresta da Tijuca com alguns amigos. Lá, no meio do mato, nós gritamos a plenos pulmões um grito primitivo que estava guardado no fundo da alma. É bom. É muito bom. Você vai se sentir bem depois. Grite sua dor. Coloque ela no mundo. Depois descansa. Relaxa e renasça para a vida que se desdobra lindamente na sua frente levando a um futuro maravilhoso. E não esquece de me chamar. Eu vou tanto para gritar na floresta quanto para comemorar a sua felicidade.

Vale tudo pelo autoconhecimento? 

Ontem eu fui até Friburgo passar o dia com minha mãe.
Foi uma comemoração particular tardia dos nossos aniversários.
Por que tão longe (considerando que eu moro a 3h de distância)? Nós íamos visitar a Casa do Reike para uma consulta de tarot com uma mulher chamada Eliana Polo.
Fomos então jogar o tarot.
Foi a primeira vez que eu passei por essa experiência. E eu gostei bastante.
Aí você me pergunta: Mas, Olivia, você acredita?
Não acho que esse seja o ponto principal da questão. Eu não sei se eu acredito, na verdade, mas eu queria estar ali. Então pouco importa se eu acredito ou não. Eu acho que vale tudo pelo autoconhecimento. E eu gosto muito desse espaço do atendimento terapêutico seja que tipo de atendimento for (percebo isso conforme vou experimentando mais formas diferentes de atendimento terapêutico). O que eu chamo de espaço terapêutico de atendimento? Qualquer encontro entre uma pessoa e um terapeuta em um ambiente seguro. É esse momento que você pode se proporcionar, no qual você encontra uma pessoa que dedica aquele horário dela a você. A te ouvir e te apoiar na resolução das suas questões. É um momento mágico em que você tem acolhimento para falar e trabalhar as suas questões. E, enquanto você está falando, a outra pessoa não está tentando te interromper para te falar da vida dela, para te falar o problema dela. Enfim, o espaço é seu! E esse é um espaço raro na nossa sociedade. Não é a mesma coisa que falar com seu amigo, seu marido, sua mãe.
Claro que cada profissional terapeuta (desde a terapia científica que é a psicologia até as terapias holísticos) vai ter a sua área de atuação específica, sua fronteiras, e isso deve ser respeitado. Se você está com um transtorno psicológico (depressão, ansiedade, pânico, toc, entre outros) procurar o tratamento médico adequado é fundamental, procure o psicólogo e o psiquiatra. Se você não tem questões emocionais patológicas, se você não está em sofrimento emocional e tendo prejuízos na sua vida, a psicologia pode te atender também, mas você não vai se prejudicar se procurar terapias alternativas. Inclusive, nada impede você de fazer o trajeto, memso no caso do tratamento da spatoligias mentais, com o psicólogo e uma terapia holística ao mesmo tempo. Muitos dos meus pacientes fazem o acompanhamento psicológico comigo e fazem também o tratamento espiritual de acordo com suas crenças. E isso faz muito bem a eles. Tudo que te fizer bem, experiente!
E bom, eu ontem fui lá no tarot. E, como eu falei, eu queria estar ali, então tanto faz acreditar ou não, porque o espaço terapêutico tem esse grande potencial de te fazer se sentir melhor.
Mas falando da minha experiência com tarot especificamente como foi? Funciona assim: ela deu uma visão geral da minha vida atual e no próximo ano com as primeiras cartas que ela tirou. Depois nós fomos entrando nas questões específicas que eu queria perguntar. A cada questão que trabalhávamos eu tirava três cartas de uma fileira que ela espalhou na minha frente. Praticamente tudo que ela falou, bateu com a realidade. “Como você que diz que não acredita entende isso, Olivia”? Eu interpretava o que ela falava à luz das situações da minha vida. As coisas que a taromante diz são um pouco vagas e não muito fechadas, a princípio, e eu, a partir do que ela fala, ia completando as informações e dando sentido ao que era falado. Eu queria que as coisas fizessem sentido e isso é ótimo! “Se você quer que faça sentido você não está trapaceando”? Não! É aquela clássica história: a gente tem que querer ser ajudado. Então, parte do esforço é nosso mesmo! De trabalhar e interpretar as informações que nos são dadas e, como eu direi adiante, de fazer as previsões acontecerem. Se a taromante diz que você vai comecer o amor da sua vida, mas você fica trancada em casa, você não vai conhecer ninguém. Até quando Jesus realizava milagres, a pessoa tinha que ir até ele. De para entender a idéia?!
Continuando… Quando você pega o que a taromante diz e preenche ou recheia com informações da sua vida, ela vai podendo te orientar melhor dentro do conhecimento, sabedoria, enfim, dentro da perspectiva e intuição dela. E aí funciona. Você tem ali uma pessoa que quer te ajudar, se você quiser ser ajudado e entender que a responsabilidade da sua vida é sua, e não do terapeuta, aí pode ser bem legal. Ela faz algumas previsões também. Do tipo adivinhação mesmo. Como eu entendo isso? Como elementos motivacionais, principalmente. As previsões são boas, então eu vou me mover para tentar efetivamente concretizá-las na minha vida. Se a previsão for boa e eu ficar deitada no sofá, nada vai acontecer. A previsão é como uma porta aberta, você tem que passar por ela sozinho.
Bom, depois dessa experiência nós comemos uma truta! (E tem umas muito boas na estrada do Rio para Friburgo). Chegamos em casa de noite.
Foi um excelente dia. Dar uma fugida da rotina, fazer um passeio diferente, ir à taromante pela primeira vez. Quantas experiências! Eu vivo me prometendo que eu vou te rmais dias desse tipo na minha vida…