Esses insights todos são como pequenos infartos no meu coração.
O que fazer com o conhecimento dessas minhas falhas?
Mas eu não paro de ver coisas que eu posso melhorar.
Às vezes me revolto.
Mas saber nossos pontos fracos é motivo de tristeza ou de alegria?
As tristezas pelas falhas me dilaceram com o peso da distância que ainda tem de ser percorrida.
As alegrias são pelo próprio conhecimento que eu tenho das falhas e a oportunidade de melhorar.
Imagina, minha nossa Senhora, se eu passo essa vida sem saber como ser uma pessoa melhor?! Se eu passo a vida convencida de que o problema são os outros e não eu? Que eu sou a infeliz vítima das feridas impostas? A donzela roubada pela bruxa má que só sabe fazer esperar o príncipe? Eu prefiro arregaçar as mangas e, se eu morresse no cativeiro (já pensou esse cinto de fadas?), não ia ser por falta de tentativa de escapar. Se eu fosse essa pessoa eu seria triste de qualquer jeito, pois essa maneira de ver as coisas dói. Quem coloca seus problemas apenas na conta dos outros e se sente impotente para resolvê-los, sofre. Quem acha que o mundo a persegue e é isso aí mesmo, sofre. A princesa indefesa, sofre.
Eu opto por sempre querer conhecer mais minhas limitações e assumir cada vez mais responsabilidade pelos meus sentimentos e pensamentos, sejam eles bons ou ruins.
Perfeição? Não. Esse não é meu objetivo. Isso nem sequer existe. Mas melhor do que eu era ontem? Aí sim. É isso que eu quero da vida. Ser melhor, mais feliz, mais competente, mais amiga, mais amorosa, mais boa filha.
Tag: #autoconhecimento
Novos hábitos vivem por um fio.
Vai ser difícil passar um dia agora sem escrever sem ter a sensação de que estou fazendo alguma coisa errada ou deixando de fazer algo muito importante.
E a vida é cruel nesse sentido. Tem estudos que mostram que levamos, pelo menos, noventa dias para adquirir um novo hábito. Mas podemos perdê-lo em alguns poucos dias se ele não for exercitado sempre.
Então, manter a vida que desejamos tem que ser um objetivo constante. Não adianta apenas chegar onde queremos, temos que continuar trabalhando para nos mantermos nesse lugar.
Portanto, é diferente, por exemplo, de querer comprar uma casa. Nesse caso a gente trabalha, junta dinheiro, sofre um pouco na mão dos corretores, encontra aquele lugar especial que procuramos e compramos o imóvel. Aí está tudo resolvido. Com a maneira como organizamos nossa vida, temos que estar sempre em movimento no caminho do autoconhecimento e do crescimento pessoal. Não importa o que você considera como uma vida que valhe a ser vivida, ela está sempre em construção, só acaba na morte e, se você para de trabalhar nela, ela se deteriora. Mas não se assute. Esse não é um discurso derrotista, mas é sim um ultimato para que você se comprometa com o que quer.
Converse com a sua mãe.
Você já parou para perguntar para sua mãe sobre o passado dela? O que você sabe da história de vida dela?
Hoje eu saí para jantar com a minha mãe e fiquei perguntando um monte de coisas para ela. Como era na época tal? E quando você morava não sei aonde? E o que aconteceu depois disso? O que você pensava naquela época?
E ela me perguntou: “Por que essa curiosidade agora”? A gente conversa pouco sobre o passado de nossos familiares. Às vezes a gente sabe mais da vida dos outros do que da vida das pessoas que estão mais próximas de nós. Essa curiosidade não é a curiosidade da fofoca, é a curiosidade do interesse pela outra pessoa. Isso demonstra carinho e atenção.
Invista tempo numa conversa dessas e procure saber a história fantástica de vida das pessoas mais próximas de você. Começando pela sua mãe.
Aniversário de dez meses do Blog!
Quem diria que isso ia aconteer. Sexta feira treze (significativo) e aniversário de dez meses do Blog. Realmente em muitos dos dias que se passaram foi assombroso escrever. Tanto no sentido de filme de terror – o pavor de sentar diante da tela em branco, pior do que dar de cara com Jason Voorhees – quanto no sentido de que eu fiquei muitas vezes positivamente espantada com os textos que escrevi. (Sim. Me permito ter orgulho de alguns dos meus escritos).
Pois é. Estamos muito mais próximos do final da meta de escrever todo dia no Blog do que do começo. Dez meses. Não sei se eu acreditava, no início dessa empreitada, que eu chegaria até aqui. Agora só faltam mais dois meses.
Eu achei que esse projeto esgotaria a minha criatividade, mas, na verdade, aconteceu o contrário. A criatividade é como um músculo: quanto mais você exercita, mais forte fica. (Algum autor famoso já disse isso? Modéstia a parte, achei genial a metáfora).
Já começo a me perguntar sobre o destino do Blog depois do dia 13 de setembro, quando chegaremos ao aniversário de um ano…
E já estou tendo algumas idéias para comemorar essa conquista. Penso em imprimir e encadernar todos os textos. Vai ser o meu “troféu” por cumprir essa meta. Algo para me manter motivada para correr atrás dos meus objetivos e me lembrar sempre que é possível. Fica a dica, hein. A gente costuma se lembrar com muita facilidade dos fracassos, mas não se lembra ou não valoriza os sucessos. Eu vou imprimir esses textos para nunca esquecer ou minimizar essa parte da minha vida. Você se lembra dos seus sucessos? Você os desvaloriza? É difícil mesmo. A gente tende a focar no negativo. Por isso é bom termos algo que nos lembre constantemente daquilo que já conquistamos.
Além disso, penso em continuar escrevendo sim. Talvez não todo dia porque isso dificulta a realização de projetos maiores. Quero começar a trabalhar textos de ficção mais elaborados, sei lá… (Posso falar sobre isso melhor no balanço final do Blog, mas já posso adiantar. Eu fui percebendo que uma das tendência que eu venho seguindo é a de fazer pequenos textos de autoficção. Trata-se de uma escrita que parte das experiências reais do autor, que ganham uma roupagem ficcional na narrativa. Além disso, com frequência eu também escrevi reflexões a respeito de temas que me mobilizam intimamente).
Mas o principal é que eu não quero deixar o hábito de escrever todo dia morrer. Aliás, esse era o propósito original. Eu queria criar precisamente esse hábito de escrever todo dia. E, de quebra, eu fui trabalhando a minha vergonha das pessoas lerem o que eu escrevo. Então, também foi importante esse eprocesso de construir autoconfiança.
Independente do que acontecer, a minha idéia é que o Blog continue sendo esse local experimental de desenvolvimento da minha escrita. Por quê? Porque escrever me faz muito bem. E esse é todo motivo que eu preciso para continuar escrevendo.
Você pode substituir ações negativas e destrutivas por ações positivas e construtivas.
“É uma loucura fazer sempre as mesmas coisas e esperar obter resultados diferentes”.
Parece óbvio, não é mesmo? Talvez ninguém discordasse dessa frase se você a dissesse assim desta maneira. Mas se você parar para observar com cuidado e atenção a vida de certas pessoas, você vai perceber que é difícil para muita gente transformar esta verdade preciosa em ações.
Algumas pessoas, se tivessem consciência de suas ações, te diriam o seguinte: “Não! Discordo! Eu acho que a gente pode ficar fazendo senpre exatamente a mesma coisa e obtendo a cada repetição um resultado diferente. Veja lá em casa, por exemplo, eu chegava da rua e brigava com a minha mulher todo dia e ela ficava falando para eu me acalmar, queria sentar conversar e entender qual era o problema, mas não adiantou de nada, eu continuei chegando em casa e brigando com ela todo dia. Até que chegou uma época em que ela no lugar de querer conversar para tentar resolver o problema, passou a brigar comigo de volta. Mas isso também não adiantou de nada, claro. Ela sabe gritar e eu sei gritar também, ora! Então eu continuei chegando em casa da rua, do trabalho, todo dia e brigando e brigando com ela até que veio o tempo em que ela simplesmente passou a me receber calada e me ouvir esbravejar sem esboçar nenhum tipo de reação e depois ir para a cozinha terminar de aprontar o jantar sem me encher a paciência. Portanto não venha você me dizer que se a gente fizer sempre a mesma coisa vai obter sempre o mesmo resultado, porque eu acabei de te provar que isso não é verdade”.
Bom, parabéns para o asno que conseguir pensar desse jeito, ele merece certamente uma medalha porque para ser estúpido assim é preciso se esforçar bastante, não é verdade?
Não.
Não é difícil encontrar quem esteja mergulhado nesse tipo de rotina sem se dar conta. A gente não pode olhar para este exemplo, para a vida do amigo, e julgar o que está acontecendo com ele como se fosse algo que nunca vai acontecer conosco, porque olhar para o outro e críticar é mole, mas olhar para a nossa própria vida e ver o que estamos fazendo de errado não é tão fácil assim. Não existe vacina contra estupidez, todos estamos sujeitos a ela.
Você nunca se pegou repetindo a mesma maneira prejudicial e doentia de lidar com alguma pessoa ao seu redor? Mesmo que se trate de uma pessoa que você ama? Adicione a isso o nosso medo da mudança e você tem a receita da miséria.
Então, se nós quiséssemos destrinchar a frase lá do início do texto para entender seu significado profundo teríamos algo do tipo: ” Se você ficar sempre repetindo as mesmas ações negativas, as coisas vão entrar num processo de mudança continua, mas sempre para pior. O que não adianta é fazer sempre a mesma coisa ruim e querer que as coisas ao seu redor comecem a melhorar”. O que tem que acontecer é que você tem que abraçar a mudança e começar a substituir as ações negativas por ações positivas e construtivas e então coisas boas poderão acontecer na sua vida.
Patrulha da escada do metrô.
Eu não gosto de utilizar a Saída A do metrô de Ipanema. As escadas rolantes estão sempre com defeito.
Mas esta é a entrada que fica mais próxima do local onde trabalho. Com pressa, foi para lá mesmo que eu fui, pedindo a Deus para as escadas rolantes estarem todas funcionando, pois eu trabalho com um saltão enorme. Nossa! Como seria difícil ter que descer as escadas com este salto e todo peso que eu estou carregando.
Mas aquelas das quais eu precisava, as que desciam, estavam paradas.
As escadas para subir estavam todas funcionando, eu notei, infelizmente.
Bom, estou eu descendo a escada normal segurando no corrimão. Segurando no corrimão esquerdo. Eu estava, portanto, do lado esquerdo da escada.
Quando eu uso a escada rolante, eu sempre fico na direita para dar espaço para quem quiser passar. Mas quando se trata de subir e descer escadas normais, eu nuca reparei que tinha lado certo. Especialmente às 22h, quando não tem niguem passando.
Mas eis que me vem um sujeito, homem, alto, andando rápido e olhando distraidamente para frente, sem me notar, aparentemente. Ele começa a subir as escadas normais, apesar da escada rolante de subir, como eu já disse, estar funcionando perfeitamente. Quando ele pisa no primeiro degrau, eu já estou no meio da minha descida. Mas ele começa a subir pelo mesmo lado que eu estou descendo. Ainda assim, eu continuo. Pensei: “Meu deus, me ajuda agora. Faz esse homem desviar”!
Ele não desvia.
Ele levanta a cabeça quando chegamos próximos um do outro e diz: “É pela direira”.
Eu sorri e desviei.
Imediatamente me subiu uma raiva e um sentimento intenso de tristeza.
Não sou ingênua. Eu entendo que essas coisas não acontecem do nada. Tem um motivo para esses sentimentos. E comecei a repassar a situação na minha cabeça.
Ele deveria ter desviado. Eu estava descendo a escada por aquele lado antes dele começar a subir.
Eu desconheço essa regra de lados para subir ou descer em escadas normais, fora de horário de pico ainda por cima.
Ele foi covarde e não me encarou desde o início, quando eu já o estava observando. Só olhou no meu rosto no último segundo.
Mas nada disso importa tanto quanto o fato de que eu desviei.
Por que eu desviei?
Não tem a ver com esse cara, nem com essa situação desagradável. Isso é uma migalha da minha vida.
Eu desviei porque lá no fundo eu tenho medo de defender a minha posição para pessoas que eu não conheço. Desviei porque acho que os outros vão me sempre me ver como estranha, errada, e feia, e boba, e chata.
Então, quando esse cara falou que eu deveria estar na direita, aceitei e fui, resignadamente, para o meu canto. E depois de ter me subestimado mais uma vez eu senti raiva e tristeza.
A coisa boa dessa história, é que entender verdadeiramente esses mecanismos afeta a maneira como nos sentimos e nos comportamos. Portanto, no lugar de permanecer amargurada, remoendo a situação e chegar em casa tratando mal o meu marido, eu escrevo o que me aconteceu, já me sentindo aliviada, e pensando que o sujeito poderia ter uma grave dificuldade para lidar com mulheres. Essa grave dificuldade faz com que ele seja extremamente rígido e inflexível perto de uma. Como resultado dessa inflexibilidade, ele se agarra às suas regras e padrões preestabelecidos para poder lidar com aquela experiência devastadora que foi ter que interagir comigo.
Enfim recuperada do estresse, subo as escadas da estação Afonso Pena pelo lado direito; desta vez como um experimento, só para ver se ia dar problema de novo, e reparo que tem um grupo de adultos conversando e subindo a escada exatamente atrás de mim. Ou seja, não consegui saber se a regra vale mesmo e aqueles ali eram vândalos como eu, ou se o cara lá realmente era um exagerado.
PS: ao chegar em casa meu marido me disse que essa regra é implícita por causa do trânsito. Eu não saberia. Jamais dirigi e não poderia jamais fazer isso por causa do problema de visão. Ainda que isso seja uma convenção, eu não mudo uma palavra do meu texto.
Quais são os seus valores?
Saber os nossos valores é algo fundamental no caminho do autoconhecimento e da felicidade. Acreditamos atualmente que quando a nossa vida está alinhada com nossos valores, vivemos de maneira muito mais completa e plena.
Existem inúmeros exercícios para nos ajudar a descobrir nossos valores fundamentais. Uma ferramenta que pode nos auxiliar nesta descoberta é a LISTA DE VALORES. A partir desta lista podemos realizar 1001 atividades. Um exercício simples consiste em escolher 10 valores da lista que você acha que te representam. Vocês encontram várias dessas listas pela internet. Esta que segue a baixo é uma que eu gosto muito. Ela trabalha com termos amplos, pouco específicos, por isso nos permite fazer um intenso trabalho de reflexão em cima do que ela traz de sugestão.
Os valores desta lista não são os únicos. De modo que ela serve mais como instrumento de inspiração do que como um guia fechado na descoberta dos nossos valores.
Você sabe quais são os seus valores?
1- Abundância
2- Aceitação
3- Acessibilidade
4- Realizações
5- Acurácia
6- Reconhecimento
7- Conhecimento
8- Conquistas
9- Adaptabilidade
10- Ser ativo
11- Adoração
12- Habilidade
13- Aventura
14- Afeto
15- Abundância
16- Agressividade
17- Agilidade
18- Estar sempre alerta
19- Altruísmo
20- Ambição
21- Antecipação (pensar no futuro procurando antecipar possíveis acontecimentos)
22- Divertimento
23- Apreciação
24- Articulação
25- Abordabilidade
26- Assertividade
27- Estar alerta
28- Confiança
29- Ser atencioso
30- Atratividade
31- Audácia
32- Disponibilidade
33- Estar consciente (awareness)
34- Temor
35- Equilíbrio
36- Beleza
37- Ser o melhor
38- Pertencimento
39- Benevolência
40- Bem-aventurança
41- Ousadia
42- Bravura
43- Brilhantismo
44- Flutuabilidade
45- Calma
46- Camaradagem
47- Candura
48- Capacidade
49- Cuidado
50- Cautela
51- Celebridade
52- Certeza
53- Desafio
54- Caridade
55- Charme
56- Castidade
57- Alegria
58- Clareza
59- Limpeza
60- Lucidez
61- Esperteza
62- Proximidade
63- Conforto
64- Comprometimento
65- Compaixão
66- Compostura
67- Fechamento
68- Concentração
69- Confiança
70- Conformidade
71- Congruência
72- Conexão
73- Ser consciencioso
74- Consistência
75- Contentamento
76- Continuidade
77- Contribuição
78- Controle
79- Convicção
80- Sociabilidade
81- Calma
82- Frieza
83- Indiferença
84- Ser descolado
85- Cooperação
86- Cordialidade
87- Justiça
88- Estar certo
89- Coragem
90- Cortesia
91- Criatividade
92- Astúcia
93- Malícia
94- Credibilidade
95- Sagacidade
96- Curiosidade
97- Atrevimento
98- Decidido
99- Decoro
100- Deferência
101- Prazer
102- Deleite
103- Segurança
104- Confiabilidade
105- Profundidade
106- Desejo
107- Determinação
108- Devoção
109- Adoração
110- Destreza
111- Dignidade
112- Diligência
113- Direção
114- Direcionamento
115- Disciplina
116- Descoberta
117- Discrição
118- Critério
119- Diversidade
120- Dominação
121- Domínio
122- Ser sonhador
123- Ser motivado
124- Dever
125- Dinamismo
126- Economia
127- Avidez
128- Êxtase
129- Educação
130- Efetividade
131- Eficiência
132- Elação
133- Elegância
134- Empatia
135- Encorajamento
136- Resistência
137- Resiliência
138- Energia
139- Satisfação
140- Entusiasmo
141- Excelência
142- Excitação
143- Conveniência
144- Exultação
145- Expectativa
146- Experiência
147- Perícia
148- Exploração
149- Expressividade
150- Extravagância
151- Extroversão
152- Introversão
153- Exuberância
154- Equidade
155- Fé
156- Fama
157- Família
158- Fascinação
159- Moda
160- Destemor
161- Ferocidade
162- Fidelidade
163- Violência
164- Furor
165- Independência financeira
166- Firmeza
167- Estabilidade
168- Magreza
169- Estar em forma
170- Esbelta
171- Flexibilidade
172- Fluxo (estar imerso em uma atividade)
173- Fluência
174- Foco
175- Fortitude
176- Franqueza
177- Liberdade
178- Amistosidade
179- Frugalidade
180- Diversão
181- Galanteria
182- Generosidade
183- Gentileza
184- Doação
185- Graça
186- Gratidão
187- Espírito gregário
188- Crescimento
189- Orientação
190- Felicidade
191- Harmonia
192- Saúde
193- Âmago
194- Presteza
195- Heroísmo
196- Socralidade
197- Santidade
198- Honestidade
199- Honra
200- Esperança
201- Hospitalidade
202- Humildade
203- Humor
204- Higiene
205- Imaginação
206- Impacto
207- Imparcialidade
208- Independência
209- Empreendedorismo
210- Ingenuidade
211- Inquirição
212- Insight
213- Inspiração
214- Integridade
215- Inteligência
216- Intensidade
217- Intimidade
218- Intrepidez
219- Intuição
220- Dedução
221- Inventividade
222- Investimento
223- Envolvimento
224- Maravilha
225- Sensibilidade
226- Retidão
227- Doçura
228- Agudeza mental
229- Cultura
230- Liderança
231- Aprendizagem
232- Liberação
233- Vivacidade
234- Privilégio
235- Lógica
236- Longevidade
237- Amor
238- Lealdade
239- Majestade
240- Grandiosidade
241- Fazer a diferença
242- Maestria
243- Maturidade
244- Mansidão
245- Suavidade
246- Meticulosidade
247- Atenção plena
248- Modéstia
249- Motivação
250- Mistério
251- Natureza
252- Organização
253- Energia
254- Obediência
255- Ter a mente aberta
256- Ser aberto
257- Otimismo
258- Ordem
259- Originalidade
260- Espanto
261- Ser ultrajante
262- Paixão
263- Paz
264- Perceptividade
265- Perfeição
266- Impertinência
267- Perseverança
268- Persuasão
269- Persistência
270- Filantropia
271- Piedade
272- Ser brincalhão
273- Ser agradável
274- Gozo
275- Erotismo
276- Polimento
277- Popularidade
278- Potência
279- Poder
280- Praticidade
281- Pragmatismo
282- Precisão
283- Prontidão
284- Presença
285- Privacidade
286- Proatividade
287- Profissionalismo
288- Prosperidade
289- Prudência
290- Pontualidade
291- Pureza
292- Razão
293- Razoabilidade
294- Realismo
295- Ser reconhecido
296- Refinamento
297- Reflexão
298- Meditação
299- Relaxamento
300- Religiosidade
301- Desenvoltura
302- Respeito
303- Descanso
304- Restrição
305- Reverência
306- Sacrifício
309- Sanguíneo
310- Autocontrole
311- Egocentrismo
312- Autoconfiança
313- Sensitividade
314- Redenção
315- Autosacrifício
316- Sensualidade
317- Serenidade
318- Serviço
319- Subserviência
320- Sexualidade
321- Compartilhar
322- Significado
323- Perspicácia
324- Propósito
325- Silencia
326- Simplicidade
327- Sinceridade
328- Inocência
329- Solidariedade
330- Solidão
331- Sabedoria
332- Velocidade
333- Espiritualidade
334- Espontaneidade
335- Brio
336- Discrição
337- Quietude
338- Força
339- Estrutura
340- Sucesso
341- Suporte
342- Supremacia
343- Surpresa
344- Simpatia
345- Sinergia
346- Trabalho em equipe
347- Temperança
348- Rigor
349- Parcimônia
350- Oportunidade
351- Tradição
352- Tradicionalismo
353- Tranquilidade
354- Transcendência
355- Verdade
356- Compreensão
357- Ser único
358- Unidade
359- Utilidade
360- Incapacidade
361- Valentia
362- Variedade
363- Vitória
364- Vigor
365- Virtude
366- Visão
367- Vitalidade
368- Calor
369- Entusiasmo
370- Vigilância
371- Riqueza
372- Obstinação
373- Disposição
374- Predisposição
375- Deslumbramento
376- Juventude
377- Zelo
378- Sutileza
- Tive acesso a esta lista de Shelley Klammer em seu curso “100 Days of Art Journal Therapy” (link: https://www.expressiveartworkshops.com/expressive-art-e-courses/100-days-of-art-journal-therapy/), que eu super recomendo!
Para onde vai o seu tempo?
Vira e mexe todos nós paramos para fazer uma limpeza em nossa vida. Arrumar o quarto, fazer uma faxina geral na casa, colocar as contas em dia etc. Seria muito bom que adquiríssemos o hábito de fazer revisões, organizações e faxinas mentais também.
Eu tenho a impressão de que o estresse e a correria do dia a dia vão bagunçando a minha mente. Eu vou perdendo noção de quais são as minhas prioridades, do que eu tenho que fazer para me sentir bem quando estou mal, quais são os desejos que eu ainda tenho que realizar e do que eu preciso para correr atrás deles.
A tabela abaixo é uma das técnicas de avaliação que eu gosto de usar. Ela é prática e relativamente versátil.
Você pode estipular um período para avaliar com a tabela. Por exemplo: “pensando no último ano/mês/semana da minha vida, como eu empreguei o meu tempo”?
Esta tabela também aceita todo tipo de atividade, te dando uma visão bem ampla do que está acontecendo na sua vida no momento.
Atividades relaxantes que proporcionam bem-estar e recarregam as energias. | Tempo por semana. | Atividades que esgotam as minhas energias, me deixam ansiosa, triste ou estressada. | Tempo por semana. |
Tempo total das atividades revigorantes. | Tempo total das atividades desgastantes. |
Depois de preencher a tabela, faça a si mesma as seguintes perguntas:
1- Eu estou recarregando as energias que gasto ao longo da semana?
2- O tempo que estou tendo para realizar atividades que me proporcionam bem-estar tem sido suficiente? Como posso aumentar este tempo?
3- É possível reduzir o tempo que passo realizando atividades que me desgastam emocional e fisicamente?
4- Como seria a minha tabela ideal?
Se obrigue a fazer o que te faz bem.
Hoje eu não quero escrever. E aí? O que fazer?
Bom, estou eu aqui escrevendo, não é mesmo.
Muitas coisas na minha vida têm sido assim. Faço a despeito da vontade de não fazer.
O que faz com que a gente faça o que não tem vontade?
Na minha maneira de ver, existem dois modos diferentes de pensar a motivação para cumprir obrigações contra a nossa vontade.
Por um lado, existem as obrigações que estão continuamente importunando você. Depois que você termina de fazer o que tem de ser feito, você sente uma espécie de ressaca moral, como se tivesse perdido seu tempo. Você não quer nunca mais ter de fazer aquilo, mesmo sabendo que no dia seguinte estará fazendo tudo de novo. Por exemplo: ir para o trabalho todo dia quando você odeia o seu emprego.
Nesses casos, é bom que, na medida do possível, comecemos a analisar e correr atrás de novas oportunidades. Ou mesmo que procuremos realizar atividades, durante os nossos períodos de folga, que recarreguem as nossas baterias, nos deixem mais felizes e bem-dispostos para encarar as obrigações que devemos cumprir e das quais não podemos abrir mão.
Por outro lado, existem as atividades que nos fazem bem. Nem sempre estamos a fim, contudo, de realizar mesmo as atividades que nos fazem bem. Em alguns dias eu estou tão cansada do trabalho que acabo não indo à aula de dança. Mas, quando eu, a despeito do cansaço, consigo me determinar a ir para a aula de dança, eu acabo saindo bem melhor do que eu entrei.
Por isso, tenho tentado me obrigar a fazer as coisas que eu sei que me fazem bem.
Parece estranha esta afirmação, pois passamos a maior parte do tempo nos obrigando a fazer as coisas que não queremos fazer ou que nos fazem mal. As coisas que nos fazem bem, acabamos deixando-as de lado por qualquer motivo.
Eu simplesmente mudei um pouco minhas prioridades. Passei a levar muito a sério tudo que me faz bem e ser um pouco mais relaxada com todo o resto. Isso faz maravilhas para o bom humor, a autoestima e a realização pessoal.
Tempo e dinheiro.
Sabe aquela sensação que muitas pessoas possuem de que o tempo está voando? Dizem que depois do Carnaval a gente pisca e chega o fim do ano? Logo depois que penduramos as fantasias já é Natal na Leader Magazine.
Quando éramos mais novos, nosso maior desejo era de que o tempo não demorasse mesmo. Queríamos ter idade para ver filmes de terror, sair sozinhos, ter a nossa própria casa.
Aí nós estamos sentados no sofá da nossa casa, vendo um filme para maiores ao lado do nosso companheiro, depois de um dia no trabalho e uma cerveja no barzinho que não precisamos pedir autorização para tomar e que pagamos com o próprio dinheiro, quando, no intervalo, passa uma propagando de supermercado falando da promoção do Panetone e você pensa: “Cacete! Já acabou o ano”! Para onde foi o tempo? O que eu estou fazendo da minha vida?
Portanto, esse sentimento parece começar a afetar as pessoas já na idade adulta. A sensação é de que o tempo passou e nós nem vimos. Parece que não temos muita noção de com o que gastamos o nosso tempo ao longo de todo o ano.
Se você possui a crença mística de que o tempo está realmente acelerado, nem continue lendo. Isso seria assunto para outro texto.
Estou assumindo aqui que você concorda que o tempo é o mesmo para todos e é o mesmo também de quando você era jovem, mas alguma coisa na maneira como você vivencia o tempo faz com que você tenha a impressão de que ele está acelerado.
Eu também comecei a ficar muito incomodada com essa sensação há alguns anos atrás. Mas, a princípio, me pareceu que contornar essa situação – agarrar o tempo com força para que ele passe mais devagar – significava fazer apenas coisas úteis ou prazerosas com o tempo que eu tenho. Como consequência, eu comecei a me programar melhor e organizar bem o meu tempo. Com horário certos, listas de tarefas etc. Certamente eu me tornei uma pessoa muito mais organizada e menos procrastinadora. A questão das experiência prazerosas foi mais frustrante, mas também muito instrutiva.
Se eu nã estivesse fazendo alguma coisa útil, eu queria estar fazendo algo que me deixasse feliz, mas, acredite, isso é um saco, além de extremamente desgastante e cansativo. Não estou nem falando que a vida é feita de altos e baixos e que todo mundo tem conflitos, principalmente com as pessoas ao seu redor. Isso afeta sim, é verdade. Não dá para ficar feliz o tempo todo porque em alguns momentos eu estou brigando com meu marido. Mas é algo além disso.
Às vezes eu não estou feliz, mas eu também não estou triste. Eu estou apenas tranquilo. Quero sentar no sofá e dedicar meia hora do meu tempo e zapear os canais da televisão. Isso não é útil e não me deixa feliz, mas eu também não estou triste. Então, o que fez o meu plano falhar não foram nem os momentos de tristeza. Foi o fato de que é um saco estar sorrindo de felicidade o tempo inteiro. Existem momentos em que eu só quero ficar de boas no sofá e ponto final.
Então, eu aprendi muita coisa quando comecei a ser mais consciente do meu dia (inclusive passei a ser mais indulgente com o tempo que eu “jogava fora” zapeando canais ou com qualquer outra coisa do tipo ao longo do dia), mas a questão da impressão da passagem do tempo não mudou em nada.
Eu já estava começando a acreditar que essa era uma condição essencial da vida humana: trata-se simplesmente da brevidade da nossa vida e nada pode ser feito a respeito. Mas, no início deste ano, eu tive alguns problemas financeiros e comecei a ver as coisas de uma maneira diferente desde então.
Fechar o mês no vermelho, fez com que eu começasse a procurar estratégias para organizar melhor meu orçamento. Uma das coisas que funciona quando você está precisando economizar é prestar atenção ao que você está comprando. A mesma coisa que eu já havia fito com o meu dia me tornando mais consciente das coisas que eu fazia, qual era o sentido que elas tinham na minha vida.
Eu tenho uma pequena compulsividade por compras (papelarias, livrarias e lojas de roupas são meus pontos fracos – observe que são vários). Me custou muito refletir sobre o que eu estava comprando. Eu passei a procurar produtos legais, mas mais baratos. Eu não comprava livros em livrarias, mas pela internet ou em sebos. Coloquei um limite para a quantidade de peças de roupa que eu ia comprar por mês e um limite de valor para ser gasto com roupa (de modo que eu poderia comprar, por exemplo, 70 reais em roupas por mês. Isso poderia ser uma peça de até 70 reais. Mas, eu tinha limite também de número de peças de roupa que poderiam ser adquiridas. Então se eu comprasse duas blusas de 19 reais – e no Centro você acha roupa legal neste valor – eu já chegava ao limite de compras, mesmo que as duas peças não somassem os 70 reais. Isso porque eu estava atacando a vontade de comprar e tentando economizar. Por isso esses dois limites trabalhavam juntos para cumprir estes dois objetivos). O mesmo valia para livros ou coisas de papelaria.
Esses limites me faziam procurar melhor e pensar duas vezes antes de fazer uma compra. Uma das coisas que acontece quando você procede desta maneira é que você atrasa a compra. Se eu não compro uma determinada coisa no momento que a vejo, muitas vezes a vontade passa depois de algum tempo; se a vontade de comprar aquela determinada coisa não passasse (e eu ainda tinha crédito) eu a comprava.
Mas você vai perceber justamente que apenas pensar melhor antes de comprar e estabelecer limites de gastos não é suficiente. Ou seja, apenas se tornar mais consciente dos gastos não traz o melhor resultado que você pode alcançar.
Você também precisa anotar esses gastos e revê-los todo dia.
Se você estabelece um limite de 70 reais para uma determinada categoria de gastos, mas não tem controle de quanto já utilizou deste valor, como você vai saber quando já estourou seu limite? Pode parecer bobagem, mas eu caí nessa armadilha. Eu ficava somando os gastos de cabeça e me perdia nas contas. Eu estava bem presente e consciente no momento da compra, mas depois eu me esquecia dela com facilidade.
Foi exatamente isso que passou a acontecer com o meu tempo. Eu estava consciente do que eu fazia ao longo do dia, mas, no dia seguinte, eu estava focada novamente no momento presente, então o tempo continuava escorrendo pelo meio dos meus dedos.
O que eu percebi neste momento que eu poderia fazer para contornar esse sentimento, e que está sendo muito bom para mim, é justamente o que eu fiz em relação ao dinheiro. Registrar os acontecimentos do dia. Mas com uma diferença.
Eu já falei para vocês que eu amo diários, mas acho chato relatar meu dia objetivamente no papel. Meu diário é para fantasias, jornadas de autoconhecimento, planos para o futuro etc. Ele está longe de conter relatos objetivos do que eu faço no dia. Então, diferentemente do controle financeiro que deve ser feito no papel mesmo, o controle das suas atividades diárias pode ser apenas mentalmente. Você não vai se perder como nas contas.
Todos os dias você deve anotar e rever o seu controle financeiro.
Recomendo também que todos os dias você anote e reveja mentalmente o que você vem fazendo.
É simples.
Todo dia de noite quando me deito, eu revejo o dia na minha mente: “Acordei, comi o quê? Tomei o remédio? O que eu fiz? Falei sobre isso com fulano, li aquilo, assisti tal série”. Faço isso não só para aquele dia, mas para todos os dias da última semana.
Pode parecer difícil, mas não se engane, é muito fácil. Eu sei que a comparação é meio esdrúxula, mas sabe o que dizem, sobre a vida passar todinha na frente dos nossos olhos no momento da morte? É mais ou menos isso. Quando você revê o seu dia e a sua semana, vem à sua mente uma sucessão de imagens que rapidamente dão conta dos últimos acontecimentos. Para finalizar eu penso em como será o dia de amanhã.
Tenho feito isso toda noite já há algum tempo e a sensação de que o tempo está voando já diminuiu consideravelmente.
Não se trata de um exercício de memória. Não confunda as coisas. Não fique se sentindo mal se você não conseguir lembrar muito bem do que aconteceu, concentre-se no que vêm à sua mente e trabalhe com isso.
O objetivo é o de desenvolver uma percepção histórica da sua própria vida.
A gente passa muito tempo imaginando o futuro e quando nós pensamos no passado, esse pensamento muito frequentemente tem características negativas ou saudosistas: pensamos naquela oportunidade que perdemos, ou naqueles tempos que não voltam mais. O que eu estou propondo é que você passe a ter um outro olhar em relação ao seu passado.
Proponho que você desenvolva um olhar em relação ao passado que seja apenas apreciativo. “Hm… Foi isso que eu andei fazendo nos últimos dias. Foi assim que eu passei o meu tempo. Você vai começar que você tem vivido bastante e feito muitas coisas. Muito mais do que imagina. O objetivo não é se apegar a alguma memória específica, seja ela boa ou ruim, mas sim apreciar a sua vida como um assíduo expectador (por dois minutos da sua vida todas as noites). Com essa consciência histórica da sua vida presente no seu dia a dia você vai fazer as pazes com o tempo.
Essa consciência desacelera o tempo. Experimente!