“Por onde andam meus pés”? Dia 11.

Para o último post da série “Por onde andam meus pés”?, esta, que não é uma foto muito comum de se ver no Facebook. 

Tudo mundo reclama que no face a galera está sempre bonita e niguem tem problema nenhum. Então, aí está. A foto da minha realidade de hoje.
Esse é o pé de quem terminou um artigo científico há quatro horas, conseguiu fazer a ceia da virada do ano e está escrevendo o post da virada no Blog (e gosta de ficar descalça, claro).
Eu, meu marido e os amigos que vão virar com a gente estariam com os pés iguais aos meus se andassem descalços. Minha mãe e minha avó, a mesma coisa. Esse é o pé simbólico de quem trabalha muito e tem que dar conta de um milhão de coisas ao mesmo tempo.
Essa é sempre a lição do ano velho e a promessa do ano novo. Muito trabalho, muita coisa para fazer. Com isso a gente sempre pode contar.
Importante é saber que, independentemente do que acontecer no ano que vem, vai ficar tudo bem.
O único requisito é que você não esconda o que é feio, pelo menos das pessoas mais próximas de você, que você ama e que te amam de volta. Mostre o bonito, mas o feio também faz parte.
Se você é desses que já adora mostrar o feio, vale o contrário: mostre o feio, mas lembre-se de que o bonito também faz parte.

Os caminhos que os meus pés peecorreram neste fim de ano só me mostraram isso: quando a gente presta atenção ao que está acontecendo ao nosso redor, percebemos que a vida não é feita de grandes resoluções, mas de pequenos passos, das pessoas que estão ao nosso redor, das coisas bonitas e feias. 

Se você parar para prestar atenção, vai perceber que as coisas já etão bem do jeito que estão.