“Por onde andam meus pés”? Dia 11.

Para o último post da série “Por onde andam meus pés”?, esta, que não é uma foto muito comum de se ver no Facebook. 

Tudo mundo reclama que no face a galera está sempre bonita e niguem tem problema nenhum. Então, aí está. A foto da minha realidade de hoje.
Esse é o pé de quem terminou um artigo científico há quatro horas, conseguiu fazer a ceia da virada do ano e está escrevendo o post da virada no Blog (e gosta de ficar descalça, claro).
Eu, meu marido e os amigos que vão virar com a gente estariam com os pés iguais aos meus se andassem descalços. Minha mãe e minha avó, a mesma coisa. Esse é o pé simbólico de quem trabalha muito e tem que dar conta de um milhão de coisas ao mesmo tempo.
Essa é sempre a lição do ano velho e a promessa do ano novo. Muito trabalho, muita coisa para fazer. Com isso a gente sempre pode contar.
Importante é saber que, independentemente do que acontecer no ano que vem, vai ficar tudo bem.
O único requisito é que você não esconda o que é feio, pelo menos das pessoas mais próximas de você, que você ama e que te amam de volta. Mostre o bonito, mas o feio também faz parte.
Se você é desses que já adora mostrar o feio, vale o contrário: mostre o feio, mas lembre-se de que o bonito também faz parte.

Os caminhos que os meus pés peecorreram neste fim de ano só me mostraram isso: quando a gente presta atenção ao que está acontecendo ao nosso redor, percebemos que a vida não é feita de grandes resoluções, mas de pequenos passos, das pessoas que estão ao nosso redor, das coisas bonitas e feias. 

Se você parar para prestar atenção, vai perceber que as coisas já etão bem do jeito que estão. 

“Por onde andam meus pés”? Dia 7.

Bem assim, um pé dentro e um fora de casa. Simbólico do modo como eu passei meu dia.
Esse clima de fim de ano…
Eu tenho um amigo que disse que começa a sentir os ares mudando no início de dezembro. Eu só sinto isso agora, entre o Natal e o Ano Novo. Ainda bem. Porque eu acho esse clima um saco.
Por um lado a empolgação com o ano que começa, por outro a vontade de ficar de bobeira o dia todo, um pé no ano novo e um no ano velho.
Parece que fica tudo em suspenso. Como quando você espera o fim de semana acabar para começar uma dieta na segunda feira.
Eu tenho pensado nas minhas metas para o ano que vem.
Já tenho alguns planos esboçados, alguns desejos. Nada ainda muito decisivo.
Estabelecer metas não é algo leviano. Quando estabelecemos metas sem responsabilidade e determinação, acabamos não conseguindo cumprí-las e ficamos desmotivados.
Ao estabelecer metas devemos ter cuidado para manter o equilíbrio em nossa vida e para não irmos contra os nossos valores.
Não podemos estabelecer metas sem um período de reflexão antes, mas depois de estabelecida a meta, temos que estar com os dois pés dentro.

Então imagine o seguinte: imagine que você está em um campo minado. Há um caminho marcado nesse campo por onde dizem que é seguro atravessar. Mas, quem sabe? Você não tem certeza dessa informação. O que faria você atravessar esse campo?

Normalmente esse tipo de experimento mostra as áreas da sua vida que você mais valoriza. E dá muito certo estabelecer metas para essas áreas da vida.
O problema é que geralmente adotamos metas externas, sociais, e acabamos frustrados e se força de vontade para continuar buscando a sua realização.
Você por acaso viu do outro lado do campo minado você mesma, saradona, em roupa de banho? Não? Talvez emagrecer seja para você uma meta socialmente imposta. Confie em mim. Torne-se uma pessoa mais satisfeita com a sua vida e o seu corpo em primeiro lugar. E depois emagrecer vai ser mais fácil SE isso ainda for uma questão para você.
Assuma o compromisso de perseguir as suas próprias metas no ano que vem e seja mais feliz em 2018! Os dois pés dentro!