Praia, peixe, pestana. 

Hoje aproveitamos o feriado indo à praia.
Calor, água gelada, areia.
Vocês não sentem saudades de brincar na areia não? Falei para meu marido que, por enquanto, eu penso em ter filho nessas horas: quando eu quero uma desculpa para, com quase trinta anos, ficar construindo castelos (desengonçados) de areia. Não que a ausência me impeça, esse é o tipo de mico que eu pago sem problema nenhum. Mico é roubar e não poder carregar, tudo mundo sabe. Deixar de brincar na areia quando se tem vontade é só ser um velho recalcado.
E ainda, no fundo, no fundo, vou ser absolutamente sincera com vocês, uma das melhores coisas a respeito da areia da praia, é o fato de que ela, as vezes, vai parar dentro da boca e você, como quem não quer nada, fica ali, só mastigando e estalando os grãozinhos (o que, na verdade, é mais um tabu nacional. Eu tenho certeza de que todo mundo passa por isso, mas niguem fala sobre ou admite que gosta).
Depois da praia, peixe. Muito bom. Com uma vista maravilhosa. No restaurante Point de Grumari. Já foram? Dá para ver o local (inacessível) onde o fora Temer passou o carnaval, se não me engano. Lindo o lugar. Isso que salvou o fora Temer, na verdade, por que, se não, os frequentadores do restaurante, durante os dias de carnaval, não teriam hesitado em mandar a coisa toda pelas ares com um tiro de canhão (rumores que ouvimos).
Enfim, na volta, quem não dirige, cochila no carro. Chegando em casa, mais cochilo. Ainda bem que alguém aqui pensou: tudo bem que são apenas sete da noite e eu só vou dormir meia horinha, mas eu vou botar o celular para despertar, só por garantia, para poder ter certeza de que eu vou acordar para escrever o texto do blog.