Deadpool 2.

Cara, o melhor do filme do Deadpool, sinceramente, é ver os vilões morrerem mortes extremamente violentas e sanguinárias. 

Tem alguma coisa de muito bom em ver os caras maus se ferrando. Ainda mais com esses filmes nos quais os caras maus são essencialmente maus, maus até o último fio de cabelo, eles são maus e não mesmo, sem um pingo de bondade no coração, nenhuma possibilidade de redenção. 

Esse tipo de filme realiza na fantasia esse nosso desejo de ver os outros se ferrando terrivelmente. Uma atração primitiva pela violência (falando sem nenhum rigor científico).

Na fantasia apenas, vale ressaltar, e isso é maravilhoso. A fantasia serve para esse tipo de catarse na minha opinião. 

Mas, amigo, eu espero que você saiba, eu espero que todos saibam, que esse tipo de vilão, que é o diabo em pessoa, não existe na vida real. Então, curta o filme, ma não romântiza o herói. 

Na verdade, temos que falar sobre os super-heróis de um modo geral. Talvez o filme do Deadpool seja um alívio, em alguma medida, justamente porque os super-heróis geralmente são todos uns babacas de direita. Pelo menos o anti-herói já é todo zoado mesmo e isso acaba dando outro tom para a trama. O filme é assumidamente cheio de clichés ele brinca com isso, geralmente fica uma merda, mas eu até acho que o filme do Deadpool faz isso melhor do que os filmes que normalmente se propõem a fazê-lo. Então tá valendo.