Você é o milho da minha pipoca
O ácido na digestão
Você é a cola da minha coca
A ideia na minha revolução
Você é a roda do meu carro
O álcool da tequila
Você é a volta de um barco
É amor na minha vida
Você é o casaco no frio
O oxigênio na combustão
Você é a água de um rio
O homem que me causa ilusão
Você é o grau da minha lente
É o meu ângulo adjacente
São seus os cabelos no meu pente
Ó, minha luz do sol poente
Você é o giz que risca meu quadro
É o solado do meu sapato
Tu és meu, somente meu amado
Você é o sangue em minha veia
O produtor em minha cadeia
Preso, atado em minha teia
Você é o fogo que me queima
E o band-aid que me cura
São tuas todas as minhas juras
(poema produzido durante uma aula chata do ensino médio em maio de 2007, que apenas anos mais tarde encontrou destinatário…).