Você quer que eu escreva sobre o quê? 

Quanto mais eu escrevo, mais idéias de textos eu tenho.
No início eu fiquei muito preocupada, achando que antes do primeiro mês de pastagens no Blog acabar, eu já não teria mais o que dizer. Mas não é muito bem por aí. Quanto mais a gente exercita a criatividade, mais ela comparece.
O problema tem sido o tempo para desenvolver textos e temas mais complexos. Há uns três meses eu entrei em um período de muito trabalho e tem sobrado pouco tempo para mim. Ainda estou tentando me adaptar a esse ano a rotina. Assim que eu regularizar os meus horários, vou colocar algumas idéias em prática. Tem algumas coisas cozinhando aqui na minha cabeça. 
E… Pensando em projetos futuros, posso compartilhar uma coisa louca aqui que eu fiquei pensando com você? Então, sabe esses youtubers e bloguerios cheios de seguidores que fazem enquetes para saber que tipo de vídeos ou textos o público quer? Então, se você quiser fazer alguma sugestão, fique à vontade que eu vou fazer de tudo para entregar!
Um adendo: eu já falei com o meu marido sobre algo desse tipo. Tem uma escritora que eu adoro, ela se chamava Anaïs Nin. Ela escrevia contos eróticos sob encomenda! Eu falei com ele: “Ah! Se eu pudesse viver disso! Alguém me pagar para eu escrever literatura sob encomenda!”. Que coisa, não?!
Mas enfim, no caso do blog ou de um canal no youtube, o que acontece é que a pessoa começa produzindo material sobre um determinado tipo de conteúdo e depois o público vai solicitando e/ou selecionando os conteúdos a partir das enquetes, das sugestões diretas ou dos likes. Se a gente quer se expressar tem que se expressar a partir do que a gente sente, claro, mas também é muito legal interagir com as pessoas que estão acompanhando o trabalho.
Por que não trazer isso para cá também?
Quer que eu escreva ou comente algum tema? Me fala nos comentários a qualquer momento!

Sobre livros de colorir para adultos (e meu ex-preconceito contra eles).

A gente é muito preconceituoso de um modo geral.

Alguns desses preconceitos são responsáveis pelas mortes de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Outros desses preconceitos nos impedem de experimentar muitas sensações positivas em nossas vidas.

É desse segundo tipo que eu quero falar hoje (mencionei o primeiro, porque trata-se de algo que sempre, sempre, sempre temos que reforçar).

 

Há uns meses eu comecei a colorir mandalas. E estou amando. E lembro que eu não comecei antes porque algumas pessoas comentaram comigo que achavam essa nova onda de livros para colorir para adultos estúpida. Eu internalizei essa crença e ela me travou por oanos.

Eu não estou dizendo que a solução para todas as pessoas é sair colorindo mandalas. Mas que é possível que seja bom para você, mas que você pode estar deixando de se beneficiar desse exercício pelo seu próprio preconceito ou pelo das outras pessoas.

No curso que eu estou fazendo (100 Days of Art Journal Therapy), disseram que colorir dentro de padrões pré-determinados nos ajuda nesse movimento, muito necessário para uma vida boa, de ser criativo dentro da rigidez do dia a dia. É verdade. Pelo menos no momento em que você está colorindo, você usa a sua criatividade para fazer algo singular, dentro do mesmo padrão que milhares de outras pessoas também estão colorindo. Isso faz sentido para mim como uma metáfora da qual precisamos nos apoderar e expandir para mais aspectos da nossa realidade.

Ainda que a sua praia não seja a de colorir mandalas, se pergunte: O que eu estou deixando de fazer por conta do julgamento das outras pessoas? Quais preconceitos eu tenho e como posso combatê-los?