“Com amor, Van Gogh”.

Eu tenho estado na vibe das indicações e das resenhas ultimamente.

E eu reprimi por muito tempo o desejo de escrever resenhas e de indicar filmes e livros.
Além de ter um gosto meio estranho, algumas vezes estou sensível demais, outras cética demais, tem fases ainda que eu só quero ver comédia… enfim, eu também achava que era necessário ter algum conhecimento mais rebuscado sobre artes. Mas dane-se isso.
Hoje assisti “Com amor, Van Gogh”.
O filme é lindo.
Segundo o que dizem os créditos de abertura, este é o primeiro filme feito inteiramente com pintura a óleo sobre tela. Foram mais de 100 artistas que participaram da confecção de mais de 55 mil quadros.
Os traços e as cores utilizadas pelos artistas foram baseadas na obra Van Gogh.
Não é só por isso que o filme é sensacional, contudo.
A história é bem legal. Quase um thriller que conta a história do filho de um carteiro, amigo de Van Gogh, que tenta entregar a última carta que o pintor escreveu para o irmão, mas essa acaba não sendo uma tarefa fácil e, no caminho, o rapaz começa quase que por acaso a investigar o suicídio do artista.
O que verdadeiramente aconteceu com o pai da arte moderna?
O filme acerta na hora de passar uma visão de mundo sensível através da retratação de algumas cenas da vida do pintor e das falas dos personagens que são entrevistados sobre sua morte.
Ainda mais um mérito do filme, foi ter me apresentado uma música maravilhosa durante os créditos finais. Eu não a conhecia, mas minha mãe afirmou ser bastante antiga: Starry, Starry Night. Canção de Don McLean.
Você já vai chorar ouvindo a música.