Pinte sua dor de azul. 

O que é a raiva e o que são frases bonitas se não coisas que colorem a vida neste meio tempo em que estamos aqui.
Dizer que a vida é uma merda, não é a mesma coisa que dizer que viver é ruim. Em outras palavras: a vida é uma merda, viver é uma maravilha.
Olhe em volta. Há muita injustiça, fome, guerra, violência, preconceito, ódio. A gente vai morrer, certamente, e, ainda assim, ninguém fala sobre a morte e consideram-se anormais, patológicas e doentias a ansiedade e a tristeza profundas, quando não há nada de mais humano que sofrer pelas nossas misérias. Ainda assim, não vale a pena passar a vida se lamentando. Temos que aproveitar com todas as forças. Alegria ou tristeza, isso é o que colore a vida. Então, pinte sua dor de azul para que ela fique bonita e sorria sempre que não estiver chorando.

Mindfulness de um olhar apaixonado. 

Não se trata de um complicado “adeus”, apenas de um “até logo”. E o meu olhar encontrou o seu. Como sempre. Não é novidade isso também. Eu olho nesses olhos um milhão de vezes ao longo do dia e estas pálpebras mais tantas ao longo da noite. Mas ao dizer “bye, bye, baby, vou para o curso e já volto”, se eu demoro um segundo a mais para virar o rosto, eu sinto uma dor aguda. Como uma pressão forte no esterno que ameaça esmagar o coração. Ao mesmo tempo eu sei que meu rosto se ilumina como se brilhasse ao sol. E, no lugar de me encolher, eu estufo o peito e abro os braços para mais um abraço demorado e é como se alguma música tocasse muito alto, música de boate, que faz a gente vibrar junto, mesmo sem querer. E eu respiro fundo para sentir seu cheiro e na minha imaginação eu vejo pequenas partículas de você entrando pelo meus nariz e fazendo cócegas no pulmão. A vontade que tenho é de prender o ar e nuca mais soltar. Eu me sinto como um balão voando no ar, preso à terra por uma linha invisível que me liga a você. E eu só vou morrer quando esse ar dentro de mim acabar. E eu ainda tenho mais outro três sentidos para completar essa experiência de amor intenso. É aí que eu ouço o som da sua voz dizendo “eu te amo. Volta logo”. Eu aperto mais forte e sinto o corpo todo encaixando. Crac, crac, crac. O som de quando algo vai para o seu devido lugar e o barulho quando se acomoda. Tudo que encaixa com barulho solta depois com mais dificuldade, porque entra na pressão em um espaço perfeito. Não desliza nem solta fácil. Desmontar essa peça de nós dois juntos é difícil. Gera a energia do rompimento no núcleo de uma bomba atômica e eu sou jogada para longe, ainda com o gosto do último beijo na boca.

Rir (e muito) de bobagens, simplesmente.

A capacidade de rir de coisas simples e bastante bobas é uma que eu prezo muito.
Há pessoas que afirmam que o riso faz com que a gente se sinta bem. Essa capacidade do riso é tão poderosa, que você nem precisa estar sorrindo de verdade para ter os benefícios. As pesquisas indicam que simular o riso já faz bem para a saúde. Além disso, começamos simulando e, com o tempo, a mágica acontece e começamos a rir de verdade.
É por isso que eu amo rir tanto e de precisar de coisas tão pequenas como estímulo. (Até alivia a minha consciência: se eu não estou indo à academia, pelo menos estou rindo bastante)!
Eu constantemente me escangalho de rir com posts de placas engraçadas.
E eu vi essa placa por esses dias e estou rindo até agora!
Só queria compartilhar como vocês.

Bom deixar as instruções bem claras, não é verdade? E fique atento, pois foi o Sindico! quem falou…
Fiquei impressionada com o fato de que ninguém mais naquele elevador parecia achar a placa hilária! Eu já estava imaginando o Sindico! dando esporro nos moradores que colocavam a camisa para subir, mas a tiravam na hora de descer.
Eu segurando o riso, todo mundo sério. História da minha vida.